Campeonato Brasileiro
Elenco e comissão técnica “engrossam” o coro para liberação de público em São Januário
Clube tem feito campanhas e se movimenta nos bastidores para liberar a presença de público no estádio
O Vasco segue em busca de uma solução para ter a presença da torcida em São Januário. Com a interdição determinada pelo Ministério Público do Rio, o Clube está impedido de ter público quando mandar as partidas no estádio.
Desde a última semana, quando teve um pedido negado em julgamento, o Vasco iniciou campanhas e movimentos nos bastidores para obter a liberação. Em entrevista à Vasco TV, a diretora jurídica Gisele Cabrera avisou que o Vasco está em conversas avançadas com o MP para finalizar o Termo de Ajustamento de Conduta. O TAC é um conjunto de medidas que o Cruz-Maltino precisa tomar para aumentar a segurança dos seus torcedores.
Após o empate com o Bahia por 1 a 1, o zagueiro Léo, um dos líderes do elenco, engrossou o coro para a liberação da presença de público em São Januário.
– Não existe, na minha opinião, só o Vasco não jogar no seu estádio. Para mim, não faz sentido. Quase 100 anos de estádio, onde o torcedor foi muitas vezes feliz. Isso para mim é inadmissível. Que nos próximos dias isso possa se resolver, lamentou Léo.
Na entrevista coletiva após a partida contra o Bahia, o técnico Ramon Díaz reclamou, mais uma vez, do impedimento para colocar torcida em casa.
– Nós queremos jogar em casa, queremos jogar no nosso campo. Todas as outras equipes jogam em seus campos, mas nós, não. Por quê? Também queremos jogar em casa, com nosso público. Hoje vocês viram todas as pessoas que vieram, muitas pessoas. Queremos jogar no nosso estádio. Que acabem com essa suspensão. Todo mundo pode jogar em seu campo, e nós, não. E temos torcida para encher três estádios, nos deixem jogar na nossa casa, por favor, pediu o treinador argentino.
O Vasco não recebe público em São Januário desde o dia 22 de junho, quando foi derrotado pelo Goiás por 1 a 0. Após o jogo, houve muita confusão dentro e fora do estádio, o que resultou em uma punição de quatro jogos sem torcida e interdição da Colina.