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Campeonato Brasileiro

Ednaldo Rodrigues fala em profissionalizar a arbitragem no Brasil

De acordo com o dirigente, é uma situação “complexa” profissionalizar a profissão de árbitro no Brasil, mas ele concorda que há equívocos

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Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues falou sobre a arbitragem em reunião realizada na sede da entidade, nesta sexta-feira (23). De acordo com o dirigente, é uma situação “complexa” profissionalizar a profissão de árbitro no Brasil.

“A profissionalização da arbitragem é um pouco mais complexa, porque não depende só da CBF chamar os árbitros, assinar a carteira e falar: ‘olha, vocês hoje são profissionais’. Os árbitros já fazem um trabalho profissional, ainda que não esteja dentro de uma instituição, ou seja, não é uma associação de classe, não é uma cooperativa, mas isso tem que ter uma legislação onde diga qual é a carga horária desse árbitro, quanto é o tempo da sua apresentatoria, quantos pisos salariais. Enfim, tem que ter toda a normatização e isso tem que incluir clubes, federações, CBF, Câmara de Deputados, Senado, para que fique uma coisa consistente e eterna”, disse Ednaldo.

Sobre alguns erros de árbitros específicos, que como o próprio Ednaldo Rodrigues falou, cometem “equívocos” no modo de apitar, ele ressaltou que não pode generalizar, porque possui vários bons árbitros no futebol brasileiro.

“Não são todos árbitros (que erram), para fazer justiça aqueles que trabalham de uma forma correta. Mas aqueles que às vezes comete equívocos no mesmo jogo e tem ali critérios diferentes, isso aí realmente tem que ser corrigido. Os árbitros sejam chamados de responsabilidade e deixar o futebol de uma forma mais alegre. Porque futebol é alegria. Para depois o torcedor está reclamando que o seu time não ganhou porque teve um erro de arbitragem. O torcedor pode não ter alegria de ter ganho a partida, mas saber que o outro time que jogou com ele foi superior e não porque houve um equívoco de arbitragem”.

O VAR também é algo que tem chamado atenção. Muitos torcedores consideram que o árbitro de vídeo induz o árbitro de campo mesmo que ele tenha sido convicto na decisão que tomou no gramado.

“O árbitro de vídeo, ele chama o árbitro e quando ele se dirige para lá, ele tem que pedir a melhor posição para ver aquele lance e não ser induzido pelo árbitro de vídeo para dizer: ‘olha, é cartão vermelho, é para expulsão, é para pena’, eu acho que não. O árbitro tem que ir lá, o árbitro de campo, ele tem que ir de uma forma tranquila. Tranquila daquilo que ele viu lá dentro de campo. Se ele é chamado, é para tirar uma dúvida daquilo que ele pudesse ter errado. Mas se ele entendeu que não errou, ele não precisa ser induzido pelo árbitro de vídeo”.