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É OURO! Malcom resolve, Brasil vence Espanha por 2 a 1 e conquista o bicampeonato olímpico
Atacante sai do banco de reservas para garantir a medalha de ouro na prorrogaçãoO Brasil venceu a Espanha por 2 a 1, na prorrogação, e conquistou o bicampeonato olímpico na manhã deste sábado (07), no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão. Os gols brasileiros marcados por Antony, no tempo normal, e por Malcom, no segundo tempo da prorrogação. Oyarzabal fez o gol espanhol. Com o resultado, a equipe brasileira conseguiu o segundo ouro consecutivo em Olimpíadas e o sétimo ouro na atual edição do evento.
No tempo normal, o duelo terminou empatado em 1 a 1. No tempo extra, Malcom saiu do banco de reservas para garantir o lugar mais alto do pódio para o time brasileiro. A conquista rendeu a terceira medalha de ouro do dia para o país.
O jogo:
O primeiro tempo começou com as equipes se estudando bastante. As tentativas de ataque eram mais cautelosas, o que favorecia a defesa adversária. O Brasil tentou chegar duas vezes em velocidade, mas acabou errando nos passes finais. Somente aos 16 minutos, após cruzamento da direita, Oyarzabal cabeceou para o meio da área, a bola resvalou em Olmo e, quando ia entrando, foi cortada em cima da linha por Diego Carlos.
Dois minutos depois, em um erro na saída espanhola, Douglas Luiz tabelou com Richarlison, saiu na frente do gol, mas foi travado pela marcação. Mesmo assim, conseguiu a finalização, que foi defendida pelo goleiro. Aos 24, Claudinho e Arana tramaram boa jogada pela esquerda e o lateral achou Richarlison infiltrando na área. Na finalização, o atacante mandou na rede, mas pelo lado de fora.
Aos 31, quem chegou bem foi a Espanha. Em uma jogada pela direita, Asensio cortou para dentro e chutou colocado, no canto oposto ao goleiro Santos, que caiu bem para fazer a defesa. Já aos 35, em um cruzamento para a área, o atacante Matheus Cunha foi derrubado na área pelo goleiro espanhol. Com o auxílio do VAR, o pênalti foi marcado. Richarlison assumiu a responsabilidade, mas acabou isolando a bola.
Mesmo com o pênalti perdido, o Brasil não se abalou. No último minuto do primeiro tempo, Daniel Alves salvou uma bola que veio da esquerda, jogou novamente para a área e Matheus Cunha matou no peito, tirando da zaga, ficando livre para finalizar e abrir o placar para a equipe brasileira, que foi para o vestiário com a vantagem no placar.
No segundo tempo, apesar da vantagem no placar, o Brasil continuou no ataque. Em um excelente contra-ataque aos seis minutos, Antony avançou pela direita e lançou Richarlison, que entrava dentro da área. O atacante fez um corte no zagueiro e finalizou. A bola bateu na perna do goleiro e no travessão. Por pouco a equipe brasileira não marcava o segundo.
A partir dos 10 minutos da etapa final, o Brasil deu uma recuada, enquanto os espanhóis aumentaram o ritmo. Após cruzamento da direita, Oyarzabal recebeu sozinho na segunda trave e, de primeira, deixou tudo igual, aos 15 minutos. Após o gol espanhol, as equipes não conseguiram mais criar grandes jogadas. Enquanto o time brasileiro, sem alterações, sentia o cansaço, os espanhóis preferiram não arriscar, mantendo o resultado.
Mesmo assim, a equipe europeia ainda conseguiu assustar antes do final da partida. Aos 40 minutos, em um cruzamento da direita com efeito, a bola acabou enganando o goleiro Santos e bateu no travessão. No rebote, o Brasil conseguiu cortar mais um avanço espanhol. Dois minutos depois, Bryan Gil recebeu no meio, arriscou o chute e mais uma vez acertou o travessão.
Prorrogação:
Para a prorrogação, o técnico André Jardine fez a primeira alteração na equipe brasileira. Malcom entrou na vaga de Matheus Cunha, que já tinha cartão amarelo. O treinador demorava em fazer alterações mesmo com o cansaço visível de alguns jogadores. Aos 5 minutos do primeiro tempo do tempo extra, Malcom recebeu dentro da área e chutou rasteiro, mas a zaga adversária conseguiu cortar para escanteio.
Já aos 10 minutos, o Brasil conseguiu armar uma boa trama e fez a bola chegar em Malcom, pela esquerda. Ele acionou Guilherme Arana dentro da área, que cruzou de primeira, mas o goleiro chegou para cortar antes de Richarlison. Um minuto depois, Antony lançou pelo alto, Richarlison cabeceou para Malcom, no meio, mas, mais uma vez, o goleiro Unai Simón chegou antes para quebrar o ataque do Brasil.
No final da primeira etapa do tempo extra, a Espanha fez uma alteração no ataque: saiu o autor do gol, Oyarzabal, para a entrada de Rafa Mir, artilheiro espanhol nos Jogos. Para o segundo tempo, Jardine também fez uma nova alteração na equipe brasileira: Reinier foi chamado e entrou no lugar de Claudinho, no meio-campo.
Com as mudanças, o Brasil conseguiu ter mais ritmo e, aos dois minutos da etapa final da prorrogação, Antony ligou um excelente contra-ataque, achando Malcom, na esquerda. Ele ganhou da zaga na corrida e bateu na saída do goleiro adversário, recolocando o Brasil na frente do placar. Para garantir o resultado, Jardine fez uma nova alteração: optou pela entrada de Gabriel Menino, na vaga de Antony, que deixou o gramado extenuado.
Para ganhar mais fôlego no ataque, o técnico brasileiro fez uma nova alteração na equipe. Paulinho foi o escolhido para entrar na vaga de Richarlison. Com a vitória momentânea, o Brasil cuidou mais da defesa e tinha jogadores descansados para buscar o contra-ataque rápido, quando fosse necessário.
Nos minutos finais, a pressão espanhola não assustou o time brasileiro, que conseguiu se defender bem sem grandes sustos, levando até os minutos finais a vantagem necessária no placar para ficar com a medalha de ouro.