Esportes
Diniz elogia segundo tempo do Fluminense no clássico: “Domínio técnico e tático”
Treinador ainda falou sobre a atuação de Lelê e a estreia de Leo Fernandez
O Fluminense empatou com o Flamengo em 0 a 0, neste domingo (16), no Maracanã, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Fernando Diniz elogiou o segundo tempo feito Tricolor e destacou as variações da equipe com a mudança de postura.
“A gente variou muito o jogo, não só de sair de uma maneira para outra. A gente usou a maneira de sempre, jogou de uma forma intermediária e também de uma maneira mais direta. Então acredito que no segundo tempo, o Fluminense fez um jogo com domínio técnico e tático bastante interessante”, analisou Diniz.
O treinador falou sobre a entrada do atacante Lelê na volta do intervalo. Diniz elogiou o desempenho do jogador, em especial, nas saídas longas feitas pelo Fluminense no segundo tempo.
“No jogo passado ele foi um dos mais importantes, eu sei que torcedor gosta de quem se entrega. Ele foi quem mais correu, disparado. Foi extremamente importante. Do meio do segundo tempo para quando ele saiu, que ele errou um lances de parte técnica, mas no geral foi uma partida muito positiva. Hoje ele foi muito feliz na parte técnica, continuou com a mesma vontade. É uma opção de um jogador que tem velocidade, é grande, tem presença de área e sabe fazer gol”, comentou Fernando Diniz.
O Fla-Flu marcou a estreia do meia Leo Fernandez, que entrou aos 24′ da segunda etapa no lugar de Paulo Henrique Ganso. Fernando Diniz elogiou a atuação do uruguaio e comentou sobre as características do jogador.
“Ele entrou muito bem, é um jogador que tem características que combinam muito com o que eu penso de futebol. A tendência é que ele consiga ser muito feliz aqui com a camisa do Fluminense”, disse Diniz.
Por fim, Fernando Diniz comentou sobre a atuação do VAR no Fla-Flu. O árbitro de vídeo anulou dois gols na partida por lances de falta na origem das jogadas.
“Eu sou a favor do VAR, mas aqui no Brasil ele não tem uma participação positiva. Às vezes ele atrapalha mais do que ajuda. Hoje, por exemplo, foram todos lances que ele estava perto e poderia ter resolvido no campo. O que mais me incomoda é a falta de uniformidade de critério. A gente sempre tem reuniões quando começa o campeonato e elas não adiantam para nada praticamente. Se explica um monte de coisa e cada árbitro apita de uma maneira. O que me incomoda mais é a falta de critério e o jogo ficar picotado, que beneficia quem não quer jogar. Os meus cartões, pelo menos a metade, é por causa disso. O jogo fica picotado, enrola, o cara não quer jogar e eu acho que o torcedor acaba sendo punido porque tem menos bola rolando. Eu acho que a gente deveria ter uma uniformidade de critério para que tenha mais bola rolando, o torcedor veja mais jogo e que os juiz fosse mais rigoroso com quem tá fazendo cera, o que não tem acontecido. A intervenção do VAR, quando o juiz está em cima do lance e é interpretativo, depois ele vai para o VAR e fica demorando, tem que ficar com a decisão do campo”, finalizou o técnico tricolor.