Câmara de Vereadores do Rio
Desapropriação de terreno do Gasômetro para estádio do Flamengo é publicada em Diário Oficial
Local fica ao lado da Rodoviária Novo Rio e do Terminal Intermodal Gentileza; “Início de um sonho”, afirma Eduardo Paes
Conforme anunciado no último domingo (23) pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial do Município o decreto de desapropriação do terreno do Gasômetro, local destinado para a construção do estádio do Flamengo. Confira o decreto:
– É o início de um projeto, início de um sonho. O Flamengo, o Vasco, Botafogo e Fluminense, principalmente os quatro grandes, têm uma importância enorme para a economia do Rio de Janeiro. A gente entende esse papel. Vai ser importante para a revitalização da área. O Flamengo não vai fazer só um estádio, vai ser um lugar de entretenimento, vai ter centro de convenções, já exigi isso do Flamengo – disse Paes.
O terreno do Gasômetro possui 88,3 mil metros quadrados e fica ao lado da Rodoviária Novo Rio e do Terminal Intermodal Gentileza, que liga os serviços do BRT, VLT e ônibus municipais.
– Nosso projeto prevê um enorme investimento financeiro no local, capaz de ajudar na transformação de toda a região do entorno do novo estádio, valorizando em muito a área e entregando para nossa cidade um novo e moderno espaço, tanto de entretenimento quanto comercial. Fica o nosso registro dos mais sinceros agradecimentos ao prefeito Eduardo Paes e ao Deputado Federal Pedro Paulo pela sensibilidade que ambos sempre tiveram a respeito deste tema e pela visão empreendedora e positiva em relação ao desenvolvimento econômico e social da cidade do Rio de Janeiro – publicou em nota o Flamengo.
O terreno do Gasômetro pertence a um fundo de investimentos gerido pela Caixa Econômica Federal. Em virtude do impasse nas negociações entre Flamengo e o banco que administra o fundo de investimentos que é dono do terreno, a prefeitura decidiu intervir para que a realização do projeto possa acontecer.
A desapropriação leilão em hasta pública como afirmou Eduardo Paes, prevê que o local será leiloado de forma judicial. O montante arrecadado será repassado para a Caixa Econômica como forma de compensação pela desapropriação.