Esportes
Delegação da Itália desembarca em Roma; jogadores vão receber mais de R$ 1 milhão como premiação
Grupo não desfilará em carro aberto por conta das restrições contra a Covid-19Vivendo uma festa que parece não ter fim, a delegação italiana desembarcou em Roma na manhã desta segunda-feira (12). A vitória por 3 a 2 nos pênaltis sobre a Inglaterra, no último domingo, recolocou a Itália no topo depois de muito tempo fora dos holofotes. Ao todo, 200 torcedores receberam os atletas, comissão técnica e funcionários no aeroporto de Fiumicino, após o segundo título de Euro do país.
Por conta das restrições, o grupo não desfilará em carro aberto para evitar aglomerações. No entanto, a delegação fora recebida pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinale. Além dele, o primeiro-ministro do país, Mario Draghi, também se encontrou com os campeões no Palazzo Chigi, sede do Conselho de Ministros e sua residência oficial.
Entre o título mundial de 2006 e a conquista da Eurocopa, a seleção tetra campeã mundial viveu um longo hiato de títulos e boas estórias. Os azzurri’s foram eliminados na fase de grupos nas Copas de 2010 e 2014, além de não ter se classificação para o mundial da Rússia em 2018. Em Euros, foram três disputadas: favorita em 2008, os italianos caíram nas quartas para a Espanha nos pênaltis; em 2012, fora goleada na final por 4 a 0 para o fantasma espanhol; e em 2016 fora eliminada pela Alemanha nas quartas de final.
Com o renascimento, com vem sendo chamado, promovido pelo técnico Roberto Mancini, os italianos vão, aos poucos, se recolocando no topo do futebol. Uma das marcas dessa reformulação é a aceitação do técnico em ter em seu time jogadores naturalizados. São os casos do zagueiro Rafael Tolói, o volante Jorginho e o lateral-esquerdo Emerson, todos brasileiros.
Além deles, a mescla entre atletas mais experientes como Chiellini, Bonucci, Verrati, Immobile, remanescentes de outras gerações, deu muito certo. Nomes como Di Lorenzo, Chiesa e Belotti também foram fundamentais para os Azzurri’s.
De acordo com o jornal La Reppublica, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) receberá 28,25 milhões de euros (cerca de R$ 176 milhões) pela conquista. Do total, que será repartido entre o elenco e comissão técnica, cada atleta ficará com 250 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão).