Esportes
Defesa de Lucas Paquetá questiona falta de evidências e cita danos à carreira do jogador
Após conseguirem adiar depoimento, advogados cobram provas “concretas” sobre caso de aposta
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Depois de conseguir adiar o depoimento à Federação Inglesa (FA), na última segunda-feira (21), o meia Lucas Paquetá, do West Ham, ainda não sabe se precisará se apresentar à entidade. O pedido, feito pela defesa do jogador, questiona a falta de provas evidentes da participação do brasileiro ou de pessoas próximas a ele, além de listar os danos causados no incidente.
Ainda de acordo com a análise feita pelos advogados do brasileiro, toda a fundamentação da investigação foi baseada em um relatório da Sports Radar, órgão fiscalizados de ações suspeitas, entregue à FA. Neste sentido, a aposta de alto valor em um possível cartão amarelo do atleta chamou a atenção.
Diante deste fato, a defesa de Paquetá entende que não foram construídas provas claras que causem a suspeita do envolvimento do meia, como interceptações telefônicas, troca de mensagens, movimentações financeiras ou qualquer outro tipo de documento.
Todos esses tipos de evidências foram verificados, por exemplo, na Operação Penalidade Máxima, deflagrada neste ano, pelo Ministério Público de Goiás, no futebol brasileiro.
Ainda de acordo com a defesa, a forma como o caso veio à tona acabou gerando impactos negativos para a carreira do atleta, que acabou sendo cortado da lista de convocados para a Seleção Brasileira, além de ver uma negociação (possível transferência para o Manchester City) ser encerrada.
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