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Dani Alves diz que pensa em 2022 e fala da ausência de Neymar na Seleção

Baiano, jogador diz que atuar na sua terra natal é prazeroso

Publicado

16/06/19 13:28

Por

Wellington Campos

O lateral Daniel Alves, titular da Seleção e do PSG, concedeu entrevista coletiva, no início da tarde deste domingo, em Salvador, e abordou diversos temas, entre eles, a vontade de estar na Copa do Mundo de 2022 e a ausência do amigo Neymar na Copa América. Confira abaixo os principais trechos.

Seleção sem ou com Neymar

“Cada vez que a gente veste a camisa da Seleção a gente tem que provar. Independente de estar o Neymar ou não. Evidente que quando você tem um extra, como o Ney, você se faz um pouco mais forte. Sem ele, você não enfraquece. Acredito que nossa responsabilidade é a mesma, porque representamos uma história. Tenho a raça do Cafu e a qualidade do Jorginho”.

Lugar entre os melhores da posição

“Sinceramente, enquanto eu estiver jogando isso não é preocupação. E nem depois. São nomes que foram referências durante toda minha carreira. Procuro acumular números e depois as pessoas vão me colocar no lugar que quiserem. Só quero fazer. Desde que eu sai de casa só queria orgulhar meus pais e isso eles já possuem. Esse prêmio com eles estou no primeiro lugar”.

Vontade de estar na Copa de 2022

“É um objetivo que tenho, mas não me permito me olhar muito à frente. Senão, eu esqueci de olhar o aqui e agora. As oportunidades que tenho que estar aqui não podem ser distraídas com o futuro e nem com o passado. Sou uma pessoa muita consciente, porque quando bate uma idade gera dúvida. Eu acredito que as pessoas prezam por resultado, independente da idade”.

Jogar em Salvador

“É prazeroso. Aqui é onde tudo começou. Quando volto aqui sinto uma coisa diferente. Um alívio de ter feito o que tinha sonhado fazer. O filho da terra foi, fez e está aqui de volta fazendo”.

Tanto tempo sem o Brasil estar na final da Copa América

“As seleções foram evoluindo e o Brasil ficou um pouco atrás nessa evolução. É uma pena estar tanto tempo na final da Copa América. A gente oscila muito. Essa competição é um desafio para gente, porque estamos jogando em casa e há muito tempo sem estar na final. Precisamos buscar o equilíbrio”.