Esportes
Cruzeiro aciona forças de segurança pública após ameaça a jogadores
Jogadores do Cruzeiro são alvo de ameaças em Belo Horizonte

O Cruzeiro precisou acionar as forças de segurança pública, por conta de ameaça aos jogadores do elenco. O pronunciamento do time mineiro aconteceu após um ato contra Marlon, Matheus Pereira e William. Torcedores revoltados após a eliminação para o América no sábado penduraram bonecos decapitados e com as camisas do trio em um viaduto na madrugada desta segunda-feira. Além disso, as pernas dos bonecos foram penduradas à parte e havia manchas simulando sangue. Em nota, a diretoria disse que repudia e lamenta esses episódios de ataque às vidas dos atletas e aguarda providências das forças de segurança pública.
“O Cruzeiro repudia veementemente e lamenta episódios de ataque às vidas de alguns de seus atletas, ocorridos na última noite. O clube acionou as forças de segurança para que todas as providências sejam tomadas a respeito desse assunto.”
O trio que sofreu a ameaça vem sendo cobrado por parte da torcida neste início de ano. Marlon e William foram vaiados no empate com o Betim, e Matheus Pereira diante do Atlético Mineiro. Os laterais perderam pênaltis na eliminação para o América, e o camisa 10 esteve envolvido em polêmicas de mercado. Após o clássico contra o Galo, Matheus afirmou que tinha desejo de ir à Europa desde última janela. Na semana passada, ele recebeu proposta do Zenit. O Cruzeiro se acertou com o clube russo, o meia fez exames, mas não assinou contrato e ficou fora do jogo decisivo de sábado.
