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Craque holandês leva fé em retomada da Seleção: ‘Não se preocupem’
Kluivert esteve no Maracanã para o Jogo das Estrelas, neste sábado (28)Uma das figuras internacionais presentes ao Jogo das Estrelas, neste sábado (28), no Maracanã, o ex-jogador holandês Patrick Kluivert falou ao microfone da Super Rádio Tupi sobre o momento da Seleção Brasileira. O antigo camisa 9 da Laranja Mecânica quase foi carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1998, marcando o gol que levou a semifinal daquele Mundial para os pênaltis, nos quais a Amarelinha saiu vencedora.
Aliás, Kluivert teve a oportunidade de jogar ao lado de grandes craques brasileiros no Barcelona. Foi parceiro de ataque de Rivaldo que, aliás, também esteve no Maracanã neste sábado. E também jogou uma temporada com Ronaldinho Gaúcho, logo que este chegou ao Barça. Nas palavras do antigo centroavante holandês, o momento pode não ser dos melhores, mas a qualidade do futebol brasileiro o faz acreditar que os melhores momentos poderão voltar em breve.
“Sabe, no passado houve jogadores fantásticos, uma Seleção Brasileira fantástica. E no momento também, sabe? Eu acho que é tudo questão de adaptação, pois o Brasil sempre esteve entre os melhores do mundo no futebol e ainda está. E talvez os resultados não sejam, no momento, os melhores, mas eles vão voltar a ser, não se preocupem”, disse Kluivert.
Para Kluivert, Zico é uma ‘lenda’
Esta foi a primeira vez em que Kluivert esteve no Maracanã. Nos seus tempos de jogador, ele não teve a oportunidade de atuar no Maior do Mundo, mas pôde quebrar o jejum na partida festiva. De acordo com o holandês, o convite foi irrecusável e ele considera que, vindo de Zico, não poderia mesmo ter um não como resposta:
“Ele (Zico) é uma lenda, com certeza. Eu estou muito grato por ter me convidado. E é sempre bom vir para o Brasil. As pessoas são muito boas e muito solícitas. É uma honra vir e jogar aqui no Brasil. O Brasil é um país onde você é muito acolhido a todo momento”.
Embora não tenha estado no Maracanã, Patrick Kluivert veio ao Brasil na Copa do Mundo de 2014. Na ocasião, ele era auxiliar técnico da seleção da Holanda, que acabou eliminada nas semifinais para a Argentina. Ele voltou a encher a bola dos brasileiros e do futebol jogado por aqui, mas ficou surpreso ao saber da informação de que muitos jovens do país levam seu nome, embora com grafias diferentes. Reflexo da idolatria que exerceu nos brasileiros entre os anos 1990 e 2000.
“Saber disso me deixa muito orgulhoso. Que muitos meninos nascidos aqui têm o meu nome… E, claro, a cada vez que a gente joga no Brasil ou em qualquer lugar, contra o Brasil, sempre dá jogo. É sempre um jogo fantástico de se jogar”.