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Com Rogério, defesa do Flamengo passou invicta duas vezes na atual temporada
Na Libertadores, são nove gols sofridos em cinco jogos disputados na fase de gruposFoto: Alexandre Vidal (Divulgação / Flamengo).
O maior problema do Flamengo na temporada de 2021 está na quantidade de gols sofridos. Tal cenário já foi analisado mais de uma vez por Rogério Ceni, e não foi diferente depois do empate em 2 a 2 com a LDU, na noite de quarta-feira, em jogo que garantiu a classificação do rubro-negro às oitavas de final da Libertadores. A defesa foi vazada nos cinco jogos disputados até o momento na fase de grupos da competição continental, totalizando nove gols sofridos.
No último jogo, foi a vez de Rogério levar a campo uma situação inédita, tendo três zagueiros de oficio entre os titulares. Bruno Viana, Gustavo Henrique e Léo Pereira começaram juntos a partida com a LDU, mas sofreram com o poder de fogo da equipe equatoriana. Na análise pós-jogo, Rogério Ceni comentou a escolha feita.
“Já treinamos com Léo Pereira na função do Filipe Luís. Tem boa construção de jogo e é mais alto. O que mudou foi o sistema com a expulsão (Willian Arão). Com uma menos, contra o Racing, na Argentina e no Brasil, não perdemos. Contra o Bahia, buscamos a virada. Buscamos a classificação com um a menos. Tem algo de especial”, analisou o técnico do Flamengo.
A falta de bons resultados do sistema defensivo pode ser atribuída também à falta de continuidade nas escalações. Até o momento, só em duas ocasiões o considerado time ideal esteve em campo. Aconteceu na vitória por 3 a 0 sobre o Bangu e na Supercopa do Brasil, empate em 2 a 2 com o Palmeiras e vitória nos pênaltis.