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Com cerca de 70 mil pessoas no Maracanã, Brasil atropela o Chile no último jogo em casa pelas Eliminatórias da Copa

Em boa fase, Vinicius Júnior marca pela primeira vez com a Amarelinha

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Brasil goleia o Chile por 4 a 0 e se despede do povo brasileiro antes da Copa em grande estilo
(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Brasil goleia o Chile por 4 a 0 e se despede do povo brasileiro antes da Copa em grande estilo

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Festa e resultado positivo no Rio de Janeiro! Contando com o embalo de quase 70 mil pessoas no Maracanã, o Brasil não desapontou no retorno ao estado, confirmou o favoritismo e goleou o Chile por 4 a 0, na noite desta quinta-feira (24), pela 17ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, despedindo-se do povo do país em grande estilo antes da Copa do Mundo do Catar. Neymar e Antony, ambos de pênalti, Vinicius Júnior e Richarlison fizeram a favor dos mandantes e contribuíram para que a Canarinha atingisse a marca de 13 vitórias e três empates em 16 duelos disputados no torneio classificatório. Além do clássico contra a Argentina, aquele interrompido por funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e adiado pela Fifa, resta agora o último compromisso, diante da Bolívia, dia 29, às 20h30 (de Brasília), em La Paz. Por sinal, Neymar e Vinicius Júnior tomaram cartão amarelo e estarão suspensos, não podendo ficar à disposição do técnico Tite. A situação dos chilenos, no entanto, é complexa. A La Roja, como é conhecida, tem mínima chance de ir à repescagem e recebe o Uruguai, necessitando dos três e também torcendo por tropeços de Peru e Colômbia.

O primeiro tempo, como já era de se esperar, foi totalmente de domínio do time brasileiro, que imprimiu ritmo intenso sobre os adversários, apoiado justamente pelo enorme público presente nas arquibancadas. As primeiras jogadas de ataque dos donos da casa aconteceram com quatro jogadores diferentes. Aos 22 minutos, em cruzamento de Neymar, Thiago Silva subiu mais que todo mundo e testou firme, para boa defesa de Bravo. Em seguida, três oportunidades consecutivas, dos 35 aos 38: Antony aproveitou sobra próximo à meia-lua e pegou de canhota, sem hesitar, mandando na rede pelo lado de fora; depois, o camisa 10 bateu ao receber passe enfiado de Vinicius Júnior e Bravo saiu abafando para afastar o perigo; e Guilherme Arana, em tabela com Lucas Paquetá, arriscou de longe para obrigar o arqueiro a encaixar com as mãos. Enquanto isso, a torcida cantava e gritava para incentivar a Amarelinha a abrir o placar.

E a estratégia deu certo. Aos 40, empurrado pelo fãs no Maracanã lotado, Neymar dominou pela faixa esquerda da área e, ao dar leve corte com a perna, acabou sendo atingido em cheio por Isla, do Flamengo. O árbitro assinalou penalidade máxima, sem precisar do auxílio do VAR, e o próprio craque do Paris Saint-Germain acertou canto direito da baliza chilena, deslocando Bravo com bastante categoria e anotando seu oitavo tento nas Eliminatórias Sul-Americanas, o que o faz assumir a vice-artilharia do torneio classificatória ao Mundial do Catar, em novembro – o boliviano Marcelo Moreno tem 10 na conta. Logo na sequência, aos 45, Antony avançou pela direita após erro de saída de bola de Bravo e inverteu o jogo para Vinicius Júnior, contando ainda com corta-luz de Neymar no caminho. O atacante do Real Madrid deu o tapa à frente e, de canhota, finalizou rasteiro, por debaixo do goleiro, decretando o 2 a 0, no Rio de Janeiro. É o primeiro dele com a camisa verde e amarela.

Na volta do intervalo, o Brasil passou por um pequeno susto, aos 2. Isso porque Montecinos, que havia entrado há pouco vindo do banco de reservas, driblou Arana e cruzou pelo chão, depois de um toque de mão com o braço. Vidal surgiu por trás da zaga em posição duvidosa, só empurando ao fundo do meta e vencendo Alisson. Porém, com a ajuda das imagens de vídeo, o impedimento do volante da Inter de Milão foi flagrado e o lance, portanto, anulado. A partir daí, a Canarinha retornou com o ímpeto de antes e Antony, por duas vezes, quase balançou a rede. Inclusive, o atleta do Ajax sofreu o pênalti, aos 23, no qual Philippe Coutinho, simulando rápida paradinha, assim como Neymar na etapa inicial, bateu bem e marcou o terceiro tento, fechando o caixão do Chileno e alcançando outra vitória na competição.