Esportes
Campeão do mundo declara guerra ao ex-clube e exige retirada de licença na UEFA
Representantes de Mbappé anunciam que o francês vai reivindicar os 55 milhões ainda não pagos, e exigem que o órgão não permita o time francês jogar a Liga dos Campeões na próxima temporada

Os representantes do fracês Kylian Mbappé anunciaram, nesta quinta-feira, que o atacante, agora no Real Madrid, decidiu “partir para a ofensiva” contra o PSG, seu antigo clube, por conta do não pagamento de 55 milhões de euros (cerca de R$ 359 milhões, na cotação atual). Além do processo, há um pedido para que a UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) não conceda a licença para o time francês jogar a Liga dos Campeões na próxima temporada.
A advogada de Mbappé, Delphine Verheyden, anunciou que recorrerá aos tribunais civil, trabalhista e penal para exigir o pagamentos do atacante, que ainda não recebeu.
O processo começou em fevereiro de 2024 e, desde então, o PSG não cumpriu com suas obrigações contratuais – disse ela no pronunciamento.
Após algumas palavras, a advogada do jogador também anunciou que se encontrou com a UEFA para exigir que eles revisem o caso com o PSG. De acordo com Delphine, um artigo do regulamento que estipula que um clube participante não pode receber uma licença se não tiver pago com as suas obrigações salariais ao elenco foi citado.
As medidas jurídicas foram motivadas por que a comissão da Liga de Futebol Profissional (LFP) ordenou em setembro do último ano que o PSG quitasse os valores com o jogador, mas os pagamento não foram feitos e o clube seguiu contestando judicialmente.
Esses 55 milhões de euros em questão são referentes aos últimos três meses de salários e ao bônus de assinatura do último contrato de Mbappé com o PSG. O clube alega que não fez os pagamentos por que considera que o jogador faltou com a sua palavra, depois de se comprometer verbalmente com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, em agosto de 2023, a “perdoar” os 55 milhões de euros que teria a receber.O acordo, na época, teve influência direta em sua reintegração ao elenco.
O jogador e seus representantes, por sua vez, exigem a quitação de todo o montante. O litígio, que começou há meses, ainda deve parar na Uefa e seguir nos tribunais trabalhista da França.