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Caminho livre pro Botafogo? Elkeson rescinde com o Guangzhou FC e se despede da China
Depois de nove temporadas, muitos títulos e o nome marcado na história do futebol chinês, atacante está livre no mercadoDepois de nove vitoriosos anos, chegou ao fim a trajetória de Elkeson na China. O atacante e o Guangzhou FC entraram em acordo e assinaram a rescisão contratual. Ele chegará ao Brasil nos próximos dias, onde passará as festas de final de ano ao lado dos familiares antes de definir o seu novo destino.
Buscando montar uma equipe competitiva em 2022, Elkeson é um dos grandes desejosos da torcida do Botafogo. Procurado pela diretoria do alvinegro, o atacante vê com bons olhos o retorno e até aceitaria diminuir salário. Elkeson vestiu a camisa do Glorioso entre 2011 e 2012 e marcou 19 gols em 71 jogos.
O jogador chegou ao Guangzhou no final de 2012. Em sua primeira temporada, alcançou números impressionantes. Foi campeão e artilheiro da Superliga Chinesa, com 24 gols. E não parou por aí. Ainda em 2013, foi o principal jogador do time na conquista da Champions League Asiática, com direito a gols nos dois jogos finais.
No ano seguinte, a dobradinha título e artilharia da Superliga Chinesa se repetiu. Dessa vez, com 28 gols, recorde na história do campeonato. Para coroar o belíssimo ano de 2014, foi escolhido como jogador mais valioso (MVP) da temporada.
Em 2015, novamente como protagonista, Elkeson ajudou o Guangzhou a conquistar o tricampeonato da Superliga e o bicampeonato da Champions League Asiática. Ao final da temporada, o atacante se transferiu para o Shanghai SIPG, recém promovido para a primeira divisão.
No novo time, Elkeson continuou gravando seu nome na história do futebol local. Em 2018, conquistou o primeiro título da história do Shanghai: a Superliga Chinesa. No ano seguinte, foi a vez de levantar pela primeira vez o troféu da Supercopa da China.
O atacante deixou saudade no Guangzhou, que fez de tudo para ele voltar. Ainda em 2019, Elkeson voltou, e, de quebra, conquistou mais uma Superliga Chinesa, a sua quinta na carreira. Muito querido pelos torcedores e dirigentes do país, veio o convite para a naturalização para atuar pela seleção chinesa.
“Foram nove anos incríveis, inesquecíveis. Cheguei na China no final de 2012, num futebol sem tradição mundial, um campeonato desconhecido, mas apostei que daria certo. Não poderia ter escolhido melhor. Gostaria de agradecer muito a todos que me receberam e me trataram muito bem desde a minha chegada, aos torcedores, aos companheiros que jogaram comigo… Eu cresci como atleta e pessoa, ajudei no desenvolvimento do esporte no país e recebi esse reconhecimento. Saio com o sentimento de dever cumprido e muita gratidão. Agora, vou rever meus familiares, que não vejo há muito tempo, passar as festas com meus filhos, pais, esposa e amigos, e pensar com calma no meu futuro”, disse.