Bruno Spindel destaca chance “quase nula” de Claudinho reforçar o Flamengo; otimista, Marcos Braz pede calma

A busca rubro-negra pelos primeiros reforços nesta janela de transferências foi um dos temas principais questionados nesta quinta-feira (18), durante o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Entre os nomes principais, Claudinho, do Zenit, da Rússia, desejo antigo da diretoria do Flamengo, é o mais questionado.

De acordo com Bruno Spindel, diretor de futebol do clube, a chance de Claudinho reforçar o Flamengo é quase nula.

“É muito difícil; uma contratação quase impossível, mas a vontade de qualquer jogador sempre é fundamental em qualquer negociação que exista. O jogador e sua vontade são sempre os mais importantes” – destacou Spindel.

Em contrapartida, o vice-presidente de futebol Marcos Braz, mais otimista, afirmou que a demora em uma resolução sobre o tema está ligada ao clube russo, que não tem mais o interesse em negociar o meia.

“Eles não querem vender o jogador”, resumiu Braz.

“Isso acontece. Quantas vezes que clubes fortes vieram levar jogadores do Flamengo e não conseguiram? Por quê? Porque você senta, chama o jogador, tenta fazer um ajuste, tenta fazer uma renovação… Então, eles não querem vender o Claudinho. E a gente está nesse momento. Tem que ter calma e tranquilidade. Quando estiver um pouco mais próximo, quando a gente se sentir bem pega o avião. Porque não vamos fazer isso, o Flamengo não vai expor toda uma situação se a gente não se sentir confortável para dar um bote final. Ainda não está nesse momento” – completou o dirigente.

Braz rebate críticas da torcida

Marcos Braz também aproveitou o contato com a imprensa para rebater as críticas recebidas por parte do torcedor, que tem cobrado uma postura mais incisiva na busca por reforços. O dirigente relembrou as chegadas de De La Cruz, Viña e Léo Ortiz para tentar explicar o porquê o clube tem apresentado uma movimentação mais tímida até então.

“A gente está nesse segundo momento da janela tentando fazer os ajustes. Achar que somente esta movimentação qualifica o Flamengo como uma janela fraca e ruim, eu acho que é um absurdo. Até pelo seguinte: você tem um único orçamento. Ou você gasta no começo do ano, ou no meio. Fizemos a opção de fazer investimentos pesadíssimos no começo do ano. Então, entendo a torcida do Flamengo, entendo as cobranças, e a gente está ali para isso, para ser cobrado e fazer o melhor em relação às contratações, para dar ainda maior poderio esportivo para o Flamengo” – explicou Braz.