Botafogo
Anaf repudia Textor: ‘Se não provar, tem que ser banido do futebol brasileiro’
Dono da SAF do Botafogo afirmou que possui gravações de juízes reclamando de não terem recebido propinas combinadas
A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf) emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (08) após o dono da SAF do Botafogo, John Textor, afirmar que possui gravações de juízes reclamando de não terem recebido propinas combinadas.
Na nota, assinada pelo presidente da entidade, Salmo Valentim, a Anaf classificou as acusações do norte-americano como “infundadas” e “descabidas”. A nota pede o banimento de Textor do futebol brasileiro, caso ele não prove o que disse.
Confira a nota na íntegra:
A ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a arbitragem brasileira.
Questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se “vendem”, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF.
“SE JOHN TEXTOR NÃO PROVAR O QUE DISSE, ELE TEM QUE SER BANIDO DO FUTEBOL BRASILEIRO! NÃO HÁ OUTRO CAMINHO E, DIANTE DO QUE ELE DISSE, AS INSTITUIÇÕES PRECISAM AGIR”.
É inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita.
A arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização. Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa.