Esportes
Atlético-MG se vê “sem saída” e deve aderir ao gramado sintético em 2024
Condições do campo de jogo da Arena MRV preocupam e geraram críticas nas últimas semanas
Após pouco tempo da abertura oficial da Arena MRV, o Atlético-MG já estuda realizar as primeiras mudanças na nova casa, o que pode ser realizado já para a próxima temporada. Com apenas quatro jogos disputados, o clube já não esconde a preocupação com a condição ruim do campo de jogo e a escolha pela utilização do gramado sintético ganha força internamente.
A possibilidade, inclusive, vai se tornando uma convicção a cada dia que passa, até mesmo àqueles que sempre se mostraram contrários ao tema. A revelação foi feita pelo próprio presidente do Galo, Sérgio Coelho, na última segunda-feira (09).
Além das partidas, a Arena MRV também receberá shows e festivais, algo que tem se tornado rotineiro nas principais arenas do futebol brasileiro. Alguns exemplos são o Estádio Nilton Santos, do Botafogo; o Allianz Parque, do Palmeiras; Arena do Grêmio, do Tricolor Gaúcho, entre outras.
Desde a abertura oficial, no duelo contra o Santos, no dia 27 de agosto, o estado do gramado da Arena MRV foi alvo de críticas, o que se repetiu também nos confrontos contra Botafogo, Cuiabá e, mais recentemente, Coritiba.
Com a parada para a data Fifa e o próximo jogo sendo disputado somente no dia 22, contra o Cruzeiro, alguns reparos estão sendo realizados, como, por exemplo, a colocação de novos rolos de grama no setor Norte, que possui a situação mais crítica, com buracos e outras deformidades, já que a incidência de sol não é a ideal no trecho.
Há cerca de 15 dias, após o duelo contra o Glorioso, o Galo realizou o primeiro replantio. A expectativa da diretoria é que no retorno do Campeonato Brasileiro a situação esteja melhor.
Caso passe a utilizar a grama sintética a partir de 2024, o Atlético-MG se juntaria a Athletico (PR), Botafogo e Palmeiras, equipes que também possuem arenas multiuso e aderiram ao campo de jogo artificial.