Atletas top 10 do golfe valem US﹩ 1,9 bilhão, aponta estudo

Rio de Janeiro – A golfista brasileira Miriam Nagl participa de evento-teste de golfe para os Jogos Rio 2016 (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os dez principais jogadores de golfe profissional têm um valor estimado de US﹩ 1,9 bilhão, de acordo com pesquisa da consultoria Duff & Phelps. O britânico Rory McIlory conquistou o primeiro lugar na tabela de classificação, com US﹩ 309 milhões em valor de carreira futura, que avalia o potencial que o atleta pode ganhar nos próximos anos como profissional.

Embora os jogadores norte-americanos dominem o TOP 10, a diversidade geográfica e de gêneros está crescendo. Mais da metade dos 60 melhores jogadores de golfe representam 18 países diferentes, como Chile, Japão, Coreia do Sul e Austrália.

O estudo contou com a coordenação de Mark Mondello, diretor-executivo da consultoria, e comparou a performance de cada jogador em relação a outros golfistas. Usando análise estatística e modelos matemáticos, foram estimados o valor presente das potenciais premiações em torneios e receitas de patrocínio.

No Brasil

Para Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da Duff & Phelps no Brasil, a valoração dos atletas mostra um grande potencial de crescimento em outros mercados. “Recentemente, empreendimentos imobiliários que buscam diferenciação começaram a incorporar campos de golfe no Brasil. Com mais infraestrutura, maior a probabilidade de termos premiações de alto nível por aqui também”, completa.

Além atletas que estão no topo da lista, a valoração também é alta nos 50 golfistas seguintes que, de acordo com o levantamento, são avaliados em US﹩ 2,8 bilhões. Para Ian Cook, diretor da Kroll, divisão da Duff & Phelps que atua no gerenciamento de riscos corporativos, existe um peso reputacional muito grande no esporte que influencia a valoração dos atletas. “Cada vez mais as empresas estão investindo em background checks e monitoramento dos influenciadores, como atletas, por exemplo. A ideia com isso é tentar mitigar os possíveis riscos reputacionais”, explica.