Americanas perdem ação na justiça que cobrava salários iguais nas seleções masculina e feminina de futebol

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A juíza do processo de igualdade salarial da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos rejeitou as reivindicações mais importantes das jogadoras nesta sexta-feira(01), dando um golpe esmagador na campanha legal de quatro anos da equipe contra a Federação de Futebol dos Estados Unidos.

O juiz R. Gary Klausner, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Central da Califórnia, aceitou o argumento da federação no que é chamado de uma moção para julgamento sumário. Em sua decisão, ele descartou os argumentos das jogadoras de que elas eram sistematicamente mal pagas pelo US Soccer em comparação com a seleção masculina.

De fato, escreveu Klausner, o US Soccer fundamentou seu argumento de que a equipe feminina realmente ganhou mais “tanto cumulativamente quanto em média por jogo” do que a equipe masculina durante os anos em questão no processo.

As jogadoras, através de uma porta-voz, disseram que apelariam da decisão. O US Soccer, em uma breve declaração, parecia ter pouco prazer na vitória significativa, embora provavelmente impopular.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a equipe nacional feminina para traçar um caminho positivo para o crescimento do jogo aqui e em casa e em todo o mundo”, afirmou o comunicado. “O futebol dos EUA tem sido o líder mundial do jogo feminino dentro e fora do campo, e estamos comprometidos em continuar esse trabalho para garantir que nossa equipe nacional de mulheres continue sendo a melhor do mundo e estabeleça o padrão para o futebol feminino”.

As jogadoras, incluindo estrelas mundiais como Megan Rapinoe(capitã da seleção nacional), Alex Morgan e Carli Lloyd, abraçaram ansiosamente essa luta.