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Zeca Baleiro e Rodrigo Bittencourt lançam ‘Jabuticaba’, nesta sexta-feira

Música traça, numa analogia com a fruta, metáforas sobre as questões raciais e sobre o amor inter-racial

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Zeca Baleiro
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Zeca Baleiro e Rodrigo Bittencourt lançam 'Jabuticaba', nesta sexta-feira (Divulgação)

Zeca Baleiro e Rodrigo Bittencourt lançam ‘Jabuticaba’, nesta sexta-feira (Divulgação)

“Esbarrei com ela uma vez numa festa. Eu estava conversando com o barman, ela se aproximou e pediu um drinque. Linda, preta, parecia uma rainha do Congo. Perguntou meu nome, disse Rodrigo. Perguntei o dela. Disse Jaboticaba. Achei que seu nome parecia ter saído de um conto do Machado de Assis. Nome lindo, linda mulher. Brindamos e fomos dançar. Contei essa história pro Zeca Baleiro, que disse: “Rapaz, que história bonita, isso dá musica!”. E assim a fizemos.

Jaboticaba é uma canção brasileira amorosa do século 21. Com sonoridade delicada, toda baseada em cordas, a música canta o amor, o amor geral, e brada com sutileza contra nossa falta de empatia para com a diferença, num Brasil cuja razão de existir é a miscigenação.

A música traça, numa analogia com a fruta jaboticaba, metáforas sobre as questões raciais e sobre o amor inter-racial.

Com lançamento próximo ao Dia dos Namorados, a canção acredita “que o amor vingará”, e que, pelo amor, poderemos chegar a lugares mais interessantes como nação e como povo.

Neste single, composto por Zeca Baleiro e Rodrigo Bittencourt , os dois fazem um dueto daqueles.

Toda composta a quatro mãos, letra e melodia, “Jaboticaba” traz versos de pura poesia: “Jaboticaba, raça cheia de glória, pretos cantando vitória, cheios de amor para dar” ou “Ah… Vida vida, longa espera, acuada fera, o amor vingará!”

“Acredito que este single poderá se tornar um hino contra o racismo e a favor do amor”, comenta Rodrigo.

“Rodrigo é um baita compositor e sinto que fizemos uma bela canção, que pode ser cantada por todes, sem distinção”, diz o parceiro Zeca.