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Street Campo Grande se reinventa durante a pandemia e promete muitas surpresas

Os eventos da semana foram cancelados, tanto na casa de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, quanto na do Centro da cidade, devido a escassez de leitos da Covid 19

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Estamos passando por momentos difíceis devido a pandemia da Covid 19. No rio, a taxa de infecção voltou a subir, e os leitos da cidade estão praticamente todos ocupados. Uma das áreas que mais vem sofrendo com o impacto do vírus, é a área do entretenimento.

Jorge Nascimento, proprietário do Street, conta que o presente e o futuro do entretenimento ainda estão indefinidos pós pandemia, mas que o momento é de se preocupar com vidas.

‘’ O público ainda está se acostumando com a questão das máscaras, o uso contínuo e obrigatório de álcool em gel, medição de temperatura… Nós entendemos que por vezes pode ser incômodo, mas sempre tentamos deixar altamente explícito que o cuidado é para garantia de saúde de todos, para que haja um equilíbrio entre diversão e bem-estar, os cuidados são necessários. O futuro e o presente do mercado do entretenimento já estão altamente abalados por conta do período de paralisação, não consigo ao certo definir como ficarão as coisas, mas o momento atual é de se preocupar com vidas.’’

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Diante de tantas casas noturnas que fecharam as portas durante a pandemia, o empresário diz que não foi fácil se reinventar, mas que o público abraçou a ideia.

‘’Foi e está sendo complicado, tentamos entender as necessidades do público aliando aos cuidados ditados pela OMS, tivemos que criar o STREET BAR que foi o permitido pelo governo e para ser sincero, estava fora dos nossos planos, se não fosse a pandemia não teríamos esse formato, mas acabou que foi excelente e o público recebeu super bem, acredito que tenha sido um refúgio divertido para todos que nos acompanham.’’

Questionado sobre a decisão de não abrir as duas casas de festas esse final de semana, cancelando a programação que já está no ar, ele conta que foi por responsabilidade ao cenário que estamos vivendo com os leitos de hospitais praticamente lotados.

‘’Foi uma conversa bem difícil entre mim e a produção geral das casas, o governo ainda não proibiu nada, mas abrir o jornal diariamente e me deparar com notícias dizendo que nossos hospitais estão altamente ocupados, sem leitos, médicos desesperados, número de mortes aumentando e outros fatores extremamente dolorosos para o mundo, fizeram a minha empatia dar um grito, zelo muito pelo público que nos acompanha e confia em nós. Por mais triste que tenha sido, foi a melhor decisão momentânea até o cenário ser devidamente reestabelecido e justificado por responsáveis da saúde.’’

Jorge finaliza a entrevista falando que a volta da casa ainda esse ano é incerta, mas que valerá a pena.

‘’Ainda não temos como afirmar nada, tínhamos shows de artistas renomados no mundo POP/FUNK marcados, eventos temáticos idealizados, diversas propostas já iniciadas para ambas as casas, mas só tomaremos decisões diretas quando tivermos uma posição do governo. Caso o cenário melhore e eu tenha a garantia de diversão com responsabilidade para as casas, tudo será executado. Prometo surpreender e fazer valer a pena, vocês não perdem por esperar (risos).’’