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Sonia Bridi solicita apoio da polícia para vigiar Rafael Cardoso após invasão
Ex-sogra do ator tem medo de reviver o trauma da violência e de uma nova invasão à sua casaNo cenário da busca por proteção contra a violência doméstica, a jornalista Sônia Bridi se viu em uma situação delicada que a levou a solicitar medidas legais contra seu ex-genro, Rafael Cardoso. Sônia pediu a inclusão de seu nome e o de sua filha, Mari Bridi, na Patrulha Maria da Penha. O processo foi iniciado em agosto de 2023 após um episódio que envolveu a invasão de sua residência e alegações de violência de diversas naturezas.
O pedido de ajuda foi prontamente atendido pelo sistema judiciário, que decretou medidas protetivas para Sônia. No entanto, a dificuldade em localizar Rafael Cardoso atrasou a notificação e gerou medo contínuo para a jornalista e sua filha, Mari Bridi, reforçando a necessidade de recorrer a medidas adicionais de segurança.
Como funciona a Patrulha Maria da Penha?
A Patrulha Maria da Penha é um serviço disponibilizado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, especificamente criado para auxiliar vítimas de violência doméstica. O objetivo é fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas e ampliar a rede de segurança das vítimas. Este serviço foi essencial para Sônia, que buscou sua inclusão após os eventos com Rafael Cardoso.
Além de dificultar o acesso do agressor à vítima, a patrulha promove a sensação de segurança à mulher agredida, permitindo que ela acione apoio policial imediato em caso de necessidade. Este recurso se mostrou crucial para Sônia e Mari, que passaram a integrar o programa em novembro de 2023.
Por que as medidas protetivas são temporárias?
As medidas protetivas têm, geralmente, um prazo de validade determinado. No caso de Sônia Bridi, o prazo inicial estabelecido pela Justiça era de 120 dias. Este limite temporal visa proporcionar uma análise mais precisa da situação e ajuste conforme a necessidade de proteção contínua.
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O pedido de extensão das medidas por Sônia visava assegurar que a proteção fosse mantida, dada a ausência de resolução total do conflito com Rafael Cardoso. Essa decisão estratégica é comum em situações onde o agressor apresenta risco contínuo à segurança da vítima.
Que tipos de violência foram alegados por Sônia Bridi?
Durante o processo, Sônia Bridi relatou ter sido vítima de violência psicológica, moral e patrimonial por parte de Rafael Cardoso. Tais formas de violência, embora não físicas, estão previstas na Lei Maria da Penha e são reconhecidas por seu poder de impactar significativamente a saúde mental e emocional da vítima.
Esses relatos incluíram a destruição de bens pessoais de Sônia e Mari, além de ameaças verbais, que contribuem para um ambiente de intimidação e medo, típico das dinâmicas de violência doméstica. A resposta rápida da Justiça e das forças de segurança desempenhou um papel crucial na proteção de Sônia e sua filha.
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Qual o papel da Lei Maria da Penha nesse tipo de situação?
A Lei Maria da Penha representa um marco no combate à violência doméstica no Brasil, oferecendo uma estrutura legal robusta para proteger e amparar vítimas. Por meio dessa legislação, Sônia Bridi obteve, junto com sua filha, uma resposta efetiva da Justiça, que impôs restrições rígidas ao comportamento de Rafael Cardoso.
O afastamento legal do agressor, incluindo a proibição de contato direto ou indireto, exemplifica a eficácia da lei ao aumentar a segurança e assistência à vítima. Ações como a de Sônia, ao buscar seus direitos, são fundamentais para reforçar a importância e a necessidade contínua de dispositivos legais de proteção na sociedade.