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Relacionamento abusivo? Veja como dar o primeiro passo para sair
A manipulação que prende e ilude.Relacionamentos amorosos devem ser fontes de crescimento pessoal e emocional. Porém, há situações em que esses vínculos se tornam ambientes de sofrimento e manipulação. Assim, dois exemplos de relações prejudiciais são os relacionamentos abusivos e os vínculos tantalizadores.
Ambos envolvem dinâmicas de poder e controle, mas possuem diferenças essenciais que precisam ser compreendidas.
Quais são os sinais de um relacionamento abusivo?
Nos relacionamentos abusivos, o abusador mantém um ciclo de abuso com fases de tensão, explosão e reconciliação. Assim, esse ciclo faz com que a vítima permaneça presa em um padrão de esperança e decepção. Então, quando o abusador percebe que pode perder o controle, ele faz promessas e pedidos de perdão apenas para perpetuar a situação de poder.
O abusador também utiliza estratégias como humilhar, sabotar e isolar a vítima. Assim, a pessoa abusada passa a enxergar suas atitudes e pensamentos com os “olhos do parceiro”, perdendo sua identidade e espontaneidade. Então, isso gera danos emocionais, como baixa autoestima e ansiedade, dificultando a tomada de decisões independentes.
Quais são os sinais de um vínculo tantalizador?
- O parceiro demonstra interesse apenas o suficiente para manter a expectativa viva
- A vítima sente que precisa se esforçar cada vez mais para conquistar atenção
- Há uma sensação constante de frustração e espera
- O compromisso nunca é concretizado, mantendo a vítima emocionalmente presa
Como romper com ciclos de abuso e tantalização?
Romper esses ciclos é um desafio, pois envolvem dependência emocional e baixa autoestima. Assim, reconhecer o problema é o primeiro passo, mas nem sempre resulta em uma ação imediata. Então, o foco do tratamento deve ser a reconstrução da autoestima e o fortalecimento da identidade da vítima.
Na terapia, é essencial enfrentar emoções como angústia e depressão de maneira saudável. Assim, a vítima pode reconhecer suas próprias necessidades e perceber que o parceiro abusivo é apenas um reflexo de suas inseguranças. Então, o processo terapêutico deve ajudar na reconexão com sua história, promovendo autoconhecimento e empoderamento.