O filme que levou 30 anos para ser gravado está disponível na Max

O faroeste sempre teve um lugar de destaque no cinema, retratando histórias de coragem, sobrevivência e disputas territoriais. Como destacou Fernanda Torres no programa “Jimmy Kimmel Live”, os Estados Unidos souberam transformar sua mitologia em grandes narrativas cinematográficas, e o faroeste é um reflexo perfeito disso. Agora, Kevin Costner, um dos maiores entusiastas do gênero, aposta alto em Horizon – Parte 1, um ambicioso projeto dividido em várias partes que explora os desafios da colonização do Oeste americano.

A trama acompanha Frances Kittreadge (Sienna Miller), que luta para recomeçar a vida ao lado da filha após um ataque devastador. No caminho, ela cruza com Trent Gephart (Sam Worthington), um oficial militar que precisa negociar a paz entre colonos e povos indígenas, mas se vê dividido entre o dever e a conexão crescente com Frances. Já Hayes Ellison (Kevin Costner), um cowboy solitário, se torna o improvável protetor de Marigold (Abbey Lee), uma prostituta em fuga após testemunhar um assassinato. Essas histórias paralelas constroem um mosaico narrativo grandioso, embora algumas subtramas fiquem em aberto para as sequências.

O filme, que levou décadas para sair do papel, é um reflexo da dedicação de Costner ao gênero. Sem apoio dos grandes estúdios, ele investiu 50 milhões de dólares de seu próprio bolso para financiar a obra. No entanto, a bilheteria inicial de 35 milhões de dólares ainda não cobriu os custos, o que torna a recepção da segunda parte crucial para o futuro do projeto.

Mais do que um filme, Horizon – Parte 1 é uma homenagem ao espírito do faroeste, trazendo uma abordagem visual imersiva e personagens complexos. O sucesso da saga ainda é incerto, mas a paixão de Costner pelo gênero prova que algumas histórias merecem ser contadas com grandiosidade.