O filme do urso viciado em cocaína e serial killer estreia na Netflix

A comédia de terror O Urso do Pó Branco, dirigida por Elizabeth Banks, chegou ao catálogo da Netflix nesta quinta-feira (13), despertando curiosidade pelo seu enredo excêntrico. Inspirado em fatos reais, o longa acompanha um urso que ingere grandes quantidades de cocaína jogadas na floresta por contrabandistas. Sob efeito da droga, o animal se torna uma ameaça mortal, enquanto criminosos e moradores locais tentam sobreviver ao caos. “O urso está completamente fora de controle!”, diz um dos personagens do filme, resumindo a tensão que permeia a trama.

Embora o filme exagere os acontecimentos para fins dramáticos, a história real é igualmente impressionante. Em 1985, um urso foi encontrado morto na Floresta Nacional Chattahoochee-Oconee, nos Estados Unidos, após consumir parte de uma carga de cocaína avaliada em cerca de 20 milhões de dólares. “Seu estômago estava literalmente cheio de cocaína até a borda”, revelou um legista ao The New York Times, explicando que o animal não teve chance de sobrevivência devido à overdose. Ao contrário do que o filme sugere, não há registros de que o urso tenha causado pânico na região.

A origem da droga remonta a Andrew Thornton, ex-policial e narcotraficante, que despejou os pacotes da aeronave Cessna antes de saltar de paraquedas. No entanto, seu plano deu errado, e ele acabou morrendo ao cair no quintal de um morador no Tennessee. “Não sobrou nada além de ossos e uma pele grande”, comentou Gary Garner, investigador do caso, sobre o urso que encontrou a droga antes das autoridades.

Apesar do fim trágico, o urso ganhou um destino inusitado: seu corpo foi embalsamado e atualmente está exposto no Kentucky, atraindo turistas curiosos. Com uma mistura de humor, ação e bizarrice, O Urso do Pó Branco prova que a realidade pode ser tão surpreendente quanto a ficção.