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Netflix lança documentário sobre bilionário que tenta reverter envelhecimento

Documentário aborda os métodos de Bryan Johnson para tentar reverter o envelhecimento

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O Homem Que Quer Viver Para Sempre

Na última semana, a Netflix lançou uma nova produção intrigante que promete despertar debates sobre ciência, saúde e os limites da condição humana. O documentário Don’t Die: The Man Who Wants to Live Forever (O Homem Que Quer Viver Para Sempre), dirigido por Chris Smith, conhecido por seu trabalho em Tiger King e Bad Vegan, explora a ousada e controversa jornada do bilionário Bryan Johnson.

Johnson, cofundador da plataforma de pagamentos Braintree, responsável pela aquisição do Venmo antes de sua venda ao PayPal, investe mais de 2 milhões de dólares por ano em um programa extremamente rigoroso, batizado de Blueprint, que busca retardar e até reverter os efeitos do envelhecimento. O filme mergulha nos bastidores dessa ambiciosa empreitada, mostrando práticas médicas revolucionárias e o estilo de vida disciplinado que o empresário adotou na esperança de vencer o relógio biológico.

A rotina de Johnson desafia o imaginário comum: ele toma mais de 100 suplementos diários, segue uma dieta rigorosamente controlada, realiza exames médicos constantes e submete-se a exercícios personalizados. Um dos pontos mais polêmicos destacados no documentário é sua participação em procedimentos experimentais, como a transfusão de plasma doado por seu filho adolescente, que ele acredita ter propriedades regenerativas.

Outra prática intrigante mostrada no filme envolve o uso de rapamicina, um medicamento originário de bactérias do solo da Ilha de Páscoa. Tradicionalmente usada para prevenir rejeições em pacientes transplantados, a rapamicina vem ganhando destaque em pesquisas sobre longevidade por seu potencial para desacelerar o envelhecimento celular. No documentário, Johnson aparece tomando impressionantes 13 comprimidos de rapamicina, embora mantenha em segredo a frequência desse tratamento.

Controvérsias

O projeto Blueprint, segundo a Rolling Stone, não se limita ao benefício pessoal de Johnson. Ele acredita que seu trabalho pioneiro poderá abrir portas para métodos mais acessíveis e eficazes na busca por prolongar a juventude humana. No entanto, seus métodos enfrentam críticas da comunidade científica, que questiona a eficácia e a ética de algumas práticas adotadas, principalmente procedimentos como transfusões de plasma.

Além disso, o custo exorbitante de seu estilo de vida – inacessível para a maioria das pessoas – levanta debates sobre a desigualdade no acesso à medicina preventiva e às tecnologias voltadas para a longevidade.

Bryan Johnson não é o primeiro a desafiar as fronteiras da ciência em busca da vida eterna, mas sua história, como documentada em Don’t Die: The Man Who Wants to Live Forever, oferece um olhar fascinante sobre como a tecnologia, a medicina e o esforço humano podem convergir em uma tentativa de redefinir os limites da vida.

Disponível na Netflix, o documentário promete atrair tanto os entusiastas de ciências avançadas quanto aqueles que buscam entender os limites éticos da busca pela juventude eterna.

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