Justiça decide sobre caso de omissão de socorro envolvendo Bruno de Luca

Faltam poucos dias para completar um ano do atropelamento que deixou o ator Kayky Brito internado em estado grave. Recentemente, a Justiça tomou uma decisão sobre a situação do apresentador Bruno de Luca. Após o acidente, Bruno foi embora, deixando seu amigo sendo socorrido por terceiros.

Nesta quinta-feira (29), o jornalista Alessandro Lo-Bianco divulgou com exclusividade a decisão da Justiça. A denúncia de omissão de socorro foi analisada, e o resultado foi favorável ao apresentador.

Omissão de Socorro: Entenda a Decisão da Justiça

O colunista do programa ‘A Tarde É Sua’ leu ao vivo o parecer do Ministério Público sobre o caso. Segundo o parecer, “o tipo penal da omissão de socorro exige que, para sua configuração, se deixe de prestar assistência quando nenhuma outra assistência estiver sendo prestada”. Isso significa que, embora haja indícios de omissão por parte de Bruno de Luca, a Justiça considerou que ele não deve ser responsabilizado.

Alessandro Lo-Bianco explicou que, segundo o Ministério Público, “o próprio condutor prestou assistência à vítima, que foi levada ao Hospital Miguel Couto, tendo essa atitude sido suficiente para aquele momento”. Portanto, não se pode exigir condutas adicionais dos outros presentes no local.

Quais Foram os Argumentos Utilizados pela Defesa?

O jornalista continuou a leitura dos documentos do processo, revelando que “as provas arroladas até o momento, diante da dinâmica dos fatos, não são suficientes para formar uma opinião desfavorável a Bruno de Luca”. Em resumo, não há provas suficientes que indiquem a existência de crime por parte do apresentador.

• Provas insuficientes para incriminação
• Assistência foi prestada pela primeira pessoa no local
• A atitude de Bruno de Luca não qualifica omissão de socorro

O resultado foi o arquivamento do caso e a absolvição de Bruno de Luca, conforme solicitado pelo Ministério Público.

O Que Vem a Seguir?

A leitura do veredito do juiz responsável elucidou que “acolho a manifestação do Ministério Público a esse inquérito policial e determino o arquivamento do caso, ressalvando a possibilidade de desarquivamento”. Ou seja, o caso pode ser reaberto se novos elementos sobre o atropelamento de Kayky Brito aparecerem e forem levados à Justiça.