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Influencer Gustavo Gicovate alerta sobre mudanças pegando turistas de surpresa nos parques da Disney no pós-pandemia
Brasileiros têm ficado em saia justa com as novidades
Com o fim da pandemia decretado oficialmente, a movimentação de brasileiros para viajar à Disney tem voltado a crescer, principalmente porque a Terra da Magia, em Orlando, está atualmente celebrando o aniversário de 50 anos com muitas novidades e atrações diferenciadas.
Nem mesmo o dólar nas alturas tem impedido que milhares de brasileiros reorganizem os planos para voltar a dar andamento às suas viagens, que foram adiadas devido ao isolamento social. Mas para quem está prestes a embarcar para Orlando é preciso saber que algumas coisas no funcionamento dos parques mudaram no pós-pandemia, o que acabou dificultando um pouco a situação dos turistas visitantes.
“Basicamente os parques estão trabalhando praticamente com 100% de lotação todos os dias. Não existe mais o período de alta, de baixa, meses mais vazios, como era antigamente… Eles estão lotados sempre. E até por conta disso agora é necessário que você faça uma reserva, além do ingresso. Você paga caro no ingresso, mas isso não significa que você terá acesso ao parque, porque você precisa fazer uma reserva no sistema deles e essa reserva esgota. Uma das coisas que acontecem com quem não viaja com o auxílio de um profissional é chegar na porta do parque com ingresso, mas sem reserva, que geralmente já estão esgotadas em cima da hora, e aí a pessoa acaba perdendo o dia, porque não entra”, explica Gustavo Gicovate, guia turístico e proprietário da agência Se Liga Orlando.
Também há novidade nos parques na área da otimização do tempo para evitar filas na hora de usar as atrações. “Outra mudança é que antes da pandemia tinha os Fast Pass gratuitos, que é o fura fila. Você agendava para usar o brinquedo sem enfrentar filas. Esse sistema foi extinto e agora existe o Genie+, que é pago por pessoa por dia. No decorrer do dia é preciso ir agendando cada atração que quer usar. Usa uma, agenda outra e por aí vai. Então é preciso ter uma habilidade para usar, porque não basta só pagar por isso, tem que saber fazer para dar certo. Alguns shows ainda não retornaram, alguns personagens também não reapareceram ainda, mas aos poucos tudo está voltando ao normal na programação dos parques”, comenta o empresário.
A demanda de viajar e se aventurar mundo afora, que foi reprimida pelo período da pandemia, acabou gerando uma vontade coletiva de viajar para os lugares que as pessoas mais amam, e os parques da Disney, em Orlando, são alguns dos principais.
“A demanda explodiu, não só de brasileiros, mas do mundo inteiro, inclusive dos próprios americanos. Nós temos uma demanda de 2020 e 2021 reprimida, que não conseguiu viajar e remarcou para 2022 e 2023. Temos também a demanda das pessoas que já viriam nesse período, além das pessoas que não gostavam ou não ligavam para viajar, e que de alguma forma viram a morte de perto na pandemia e por isso estão dando mais valor para gastar dinheiro com esse tipo de lazer”, diz Gustavo .
“Orlando está praticamente lotada o ano todo, o que fez os preços subirem demais. Hotelaria, aluguel de carros… Os próprios ingressos dos parques já tiveram quatro reajustes. Até por isso é muito importante ter o auxílio de um profissional para estruturar a viagem de forma mais econômica possível e sem passar perrengue”, completa o também influenciador digital, que compartilha um pouco de seu trabalho como guia nos parques e mostra como tem sido o funcionamento das atrações em suas redes sociais, onde coleciona mais de 150 mil seguidores.