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Cultura

Império Serrano define samba-enredo do Carnaval 2024

O vencedor foi o Samba nº 7, com autoria de Aluisio Machado, Carlos Senna, Andinho Samara, Jefferson Oliveira Nunes, Carlitos Ambrósio e Marcos R. Valença.

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imagem: Vinicius Lima

O Império Serrano realizou, na madrugada deste domingo (05) a final da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2024.

O vencedor foi o Samba nº 7, com autoria de Aluisio Machado, Carlos Senna, Andinho Samara, Jefferson Oliveira Nunes, Carlitos Ambrósio e Marcos R. Valença.

Em 2024, o Império Serrano propõe um grande xirê na Marquês de Sapucaí em busca do título da Série Ouro e o retorno ao Grupo Especial. Com o “Ilú-ọba Ọ̀yọ́: a gira dos ancestrais”, de autoria do carnavalesco Alex de Souza, a escola da Serrinha vai mostrar a importância dos orixás, grandes reis e rainhas em localidades do antigo Império de Oyó, território atual da Nigéria, Benin e Togo. Essas entidades serão os embaixadores destes reinos e foram popularizados no Brasil a partir da criação do Candomblé, na Bahia.

O Império Serrano encerrará os desfiles da Série Ouro no sábado de carnaval (10 de fevereiro).

Veja abaixo a letra do samba-enredo escolhido:

Você conhece bem o meu Ilê

Onde mora todo axé

E os preceitos de Olorum

Quem segue as ordens de Olodumarê

Que governa Orum e Ayê 

Tem bastia de Exu

Irmão de Ogum, meu Pai Maior e Major dos Orixás 

Quando a flecha acerta a paz 

É Oxossi quem atira 

Salve o velho! Atotô!

Baixou na gira, cangira de agogô!

É minha gira! 

Quina erva no pilão Ewê Ewê

Na infinita imensidão… Oxumarê

Onde me faltar justiça

Que Xangô seja juíz

Pra lembrar que a Serrinha é resistência na matriz

Mamãe Oxum derrame seu poder nesse altar

Meu povo é rebeldia de Obá 

É força e ventania de Iansã 

Rompeu manhã o sol resplandeceu Logunedé

Ewá, do meu feitiço guardiã

Caminho nos saberes de Nanã

Yemanjá sereia! Mãe de todos os Oris

Quem inveja a vitória não enxerga cicatriz

Sob os olhos de Oxalá

Verde branco no Ejé

Assentei em Madureira todo amor do Candomblé

Awá o soro Ilê, Awá o soro Ilê

Atabaque pro Alabê, é Xirê pra Orixá

Pela fé que atravessa as revoltas do oceano

Respeite o Império Serrano!

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