Entretenimento
Globo toma decisão radical com vaga deixada por Rodrigo Bocardi no Jornal Nacional
O jornalista demitido não será substituído no rodízio promovido pela Globo
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Rodrigo Bocardi, jornalista, demitido da Globo por “descumprir normas éticas”, não será substituído por ninguém no rodízio que ele fazia no Jornal Nacional.
A emissora carioca entendeu que não existe a necessidade de substituir Bocardi, sendo que tem muitos nomes no revezamento do jornal mais importante do país. A informação é da coluna Outro Canal, do site F5.
O rodízio do Jornal Nacional conta atualmente com nomes, como Aline Midlej, Ana Luiza Guimarães, Cesar Tralli, Márcio Bonfim, Flávio Fachel, André Trigueiro, Paulo Renato Soares, Ana Paula Araújo e Mônica Teixeira. Ou seja, muitos jornalistas renomados. Um a menos não fará diferença para os telespectadores nem para emissora.
Recentemente, a coluna Outro Canal, do site F5, descobriu que Rodrigo Bocardi cobrava um valor de R$ 55 mil por hora para oferecer consultoria de media training para os seus clientes. A Globo não costuma proibir os jornalistas dessa prática, mas é preciso informá-los do procedimento.
O jornalista também corre o risco de ser processado pela Globo, como frisou o advogado Ilmar Muniz, consultado pelo site Natelinha. “Se um funcionário descumprir normas éticas da empresa e esse descumprimento acarretar dano à imagem da empresa ou dano material, ou moral, a empresa pode sim promover um processo judicial para ter a reparação dos seus danos na esfera cível. […] A única coisa que muda é que não ocorre demissão por justa causa e sim quebra de contrato e cobrança de eventuais multas e danos”.
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