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Filmes brasileiros que mereciam ser indicados ao Oscar, mas não foram
Clássicos do cinema nacional que ficaram de fora
A recente indicação de Ainda Estou Aqui (2024) ao Oscar 2025 reacendeu o debate sobre grandes produções brasileiras que, apesar de sua excelência, não alcançaram a nomeação ao prêmio de Melhor Filme. Clássicos como Cidade de Deus (2003), Que Horas Ela Volta? (2015) e Bacurau (2019) se destacaram pela profundidade de seus roteiros, performances impactantes e relevância cultural. Esses filmes não apenas conquistaram o público nacional, mas também deixaram sua marca internacionalmente. Felizmente, muitos desses títulos estão acessíveis em plataformas como Netflix e Globoplay.
Entre eles, Bacurau chama atenção pela forma como mescla crítica social e suspense. A obra, dirigida por Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, retrata uma comunidade sertaneja que, ao perceber ameaças externas, decide resistir coletivamente. “Nosso povo é unido, ninguém nos apaga do mapa!”, é a essência da narrativa, que conquistou 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Outro destaque, Que Horas Ela Volta?, aborda as tensões de classe na relação entre uma empregada doméstica e seus patrões, com Regina Casé em uma atuação memorável.
Já Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, é um marco do cinema brasileiro, com quatro indicações ao Oscar, embora tenha sido ignorado na categoria principal. O filme retrata a trajetória de dois jovens, um seduzido pelo poder do crime e o outro guiado por seu talento fotográfico. “Buscapé não nasceu para ser bandido”, reflete um dos personagens, resumindo a luta por um destino diferente em meio à violência.
Esses filmes, além de outros como A Vida Invisível (2019) e Aquarius (2016), são verdadeiros tesouros do cinema nacional. Suas histórias universais e atuações de peso consolidam o Brasil como uma potência cultural. Se você ainda não viu, aproveite as plataformas de streaming para mergulhar nessas narrativas fascinantes!