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Exposição ‘Contratempo’ propõe novas perspectivas sobre o tempo na Lagoa

Artistas André Griffo, Diambe, Leila Danziger, Gilson Plano e Vivian Caccuri expõem cinco obras e participam de um bate-papo reflexivo que irá se transformar em uma publicação

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Exposição 'Contratempo' propõe novas perspectivas sobre o tempo na Lagoa (Foto: Divulgação)
Exposição 'Contratempo' propõe novas perspectivas sobre o tempo na Lagoa (Foto: Divulgação)

Uma imersão no tempo sob a ótica de cinco artistas contemporâneos é o que propõe a exposição “Contratempo”, que tem estreia marcada para esta quarta-feira (28), na Casa Museu Eva Klabin, na Lagoa, Zona Sul do Rio.

A proposta da exposição vai além da simples contemplação artística. Em uma série de conversas mediadas pelo curador do projeto, Lucas Albuquerque, especialistas de áreas correlatas às artes, como física, geologia, história e filosofia, serão convidados a compartilhar suas percepções sobre o tempo junto aos artistas participantes da exposição.

Além dos encontros, o segundo andar da Casa Museu abrigará obras significativas da produção recente dos artistas participantes das discussões: André Griffo, Diambe, Leila Danziger, Gilson Plano e Vivian Caccuri.

O resultado desses diálogos será registrado em uma publicação colaborativa, a ser lançada ao término do projeto, compilando a transcrição das conversas, textos dos convidados e contribuições do público. O objetivo é aprofundar o entendimento dos quase 50 séculos de história que compõem o acervo da Casa Museu Eva Klabin.

O curador do projeto, Lucas Albuquerque, destaca a importância de repensar as narrativas do tempo em um mundo complexo e em constante transformação. “Frente a esse desafio, o programa Contratempo realiza uma fissura no percurso histórico conservado pela casa, convidando artistas e pensadores para abrir, ou mesmo inventar, outros tempos que formam o contemporâneo. Se hoje entendemos que a perspectiva de um tempo único e linear é uma ficção, projetos como esse repensam o lugar dos museus que conservam e escrevem tais narrativas”, explica.

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