Eduardo Oinegue fala sobre morte de Ricardo Boechat: ‘Assustador’

Rodrigo Oinegue, apresentador titular do Jornal da Band assumiu o principal telejornal da emissora após a morte do jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro de 2019.

Em entrevista ao podcast Flow, Oinegue relatou que o jornalista é insubstituível. Ele declarou ainda que o acidente que vitimou Boechat foi algo assustador. “Ele era m maestro ali brincando com as palavras, com muita facilidade, com muita elegância”, disse.

“Eu ia para o Jornal da Noite, comecei a fazer os treinamentos… E aconteceu o acidente que a gente sabe… Ele era o camisa 10, o Pelé, é uma coisa impressionante e a rapidez, a facilidade, ele era um maestro ali brincando com as palavras, com muita facilidade, com muita elegância, ele era duro às vezes, impiedoso, mas também generoso, e com os colegas um moleque, no bom sentido, ele brincava com todo mundo… Então aquilo ali [o acidente] foi assustador, assustador”, relembrou

Oinegue também revelou como surgiu o convite para apresentar o telejornal mais prestigiado da emissora.

“Agora alguém tinha que apresentar o Jornal da Band, e eu fui convidado… Eu estreei meses depois, só posso agradecer a confiança da Band em me entregar essa responsabilidade… Não existe substituir, já ouvi essa pergunta: ‘ah, qual é a pressão de substituir o Boechat? Não existe substituir o Boechat”, pontuou.

Durante a entrevista, o jornalista afirmou ainda que conhecia Boechat desde a década de 1990. Ele detalhou ainda algumas mania do apresentador.

“Ele tinha uma agenda de telefone, um negócio desse tamanho e uma vez eu perguntei para ele assim: ‘Ô Boechat, essa agenda aí é valiosa, né?’ Ele falou: ‘Não, não. Eu posso te dar essa agenda, sabe por quê? Porque [o importante] é quem liga’. É verdade, né? O importante é quem liga, não se importa se tem o telefone”, declarou.