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Cia de Aruanda volta ao Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, com a festa Fuzuê D’Aruanda

Evento começa a partir das 20h, e acontece no pátio do Viaduto Negrão de Lima, na Zona Norte da cidade

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Cia de Aruanda volta ao Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, com a festa Fuzuê D’Aruanda
Cia de Aruanda volta ao Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, com a festa Fuzuê D’Aruanda

Inaugurando a agenda do mês da Consciência Negra, a 30 dias do Dia de Zumbi dos Palmares, a Escola de Patrimônio Imaterial do Rio honra os ancestrais fortalecendo uma pauta de valorização das nossas raízes nesta quinta-feira (20), com a festa Fuzuê D’Aruanda. O evento começa a partir das 20h, e acontece no pátio do Viaduto Negrão de Lima, Madureira, na Zona Norte da cidade.

A Cia de Aruanda é uma representativa associação formada por quatro amigos do Morro da Serrinha, representantes do jongo, e uma atriz nascida em Oswaldo Cruz, terra do samba de raiz. Unido, o quinteto integrado por Ana Cê, Robson Soares, Rodrigo Nunes, Leco Lisboa e Dario Firmino, completa 15 anos entre fazeres e saberes ancestrais, produzindo e entregando muita arte à sociedade.

A Cia de Aruanda vem fazendo história ao revitalizar o espaço urbano. A partir das 20h até meia-noite, quem chegar ao Viaduto Negrão de Lima pode ficar à vontade para canta e dançar ao som de tambores ritmos como samba, coco, afoxé, jongo, ciranda, boi e maracatu.

A festa Fuzuê D’Aruanda acontece toda terceira quinta-feira do mês desde que havia a Praça da Mãe, no Viaduto Negrão de Lima, antes da reforma. Hoje, há um pátio, tão perfeito quanto antes para a união de centenas de pessoas. A estimativa é de que até 25 mil pessoas tenham frequentado ao longo desses 13 anos o Fuzuê. Número que só aumenta com gente fiel em transformar aquele lugar num quintal para chamar de seu.

“A cultura popular e diaspórica do Brasil converge para o Fuzuê. Além de valorizarmos parceiros de grupos do Rio de Janeiro, também recebemos artistas de todo o Brasil. Estar na rua é fundamental. Às vezes, a gente se distancia da nossa essência. Sobretudo, estamos no centro de Madureira, ali temos acesso a todos os núcleos do bairro, podendo fazer a difusão da cultura popular preta e pobre da favela”, afirma a artista Ana Cê.

A Escola de Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro foi aprovada na seleção pública do Programa Petrobras Socioambiental, realizada em 2021. O projeto é patrocinado pela Petrobras e incentivado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio.

O Instituto Floresta é o idealizador da Escola e realiza o projeto em parceria com a Associação Companhia de Aruanda e com a Rede de Patrimônio Imaterial do Estado do Rio. Com duração de dois anos, prevê atividades intergeracionais de transmissão oral de patrimônios imateriais fluminenses, de cinco comunidades detentoras desses saberes e fazeres ancestrais em seus territórios. Desde o ano 2000 o Instituto Floresta trabalha para o fortalecimento dos grupos tradicionais das cinco regiões do Estado e realiza um rico e inédito mapeamento e mobilização da diversidade cultural fluminense.