Evandro Santo diz querer que Caio Castro o interprete no cinema: 'Sou a cara dele' - Super Rádio Tupi
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Evandro Santo diz querer que Caio Castro o interprete no cinema: ‘Sou a cara dele’

Em entrevista ao "The Noite", humorista relembrou o caso de agressão do qual foi vítima em outubro deste ano, na cidade de Marília, interior de São Paulo

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Em entrevista ao “The Noite”, humorista relembrou o caso de agressão do qual foi vítima em outubro deste ano, na cidade de Marília, interior de São Paulo
(Foto: Reprodução/Instagram)

Em entrevista ao talk show “The Noite”, do SBT, exibida na madrugada desta sexta-feira, o humorista Evandro Santo revelou o desejo de ver o ator Caio Castro dando vida a ele no cinema, caso um dia sua trajetória de vida virasse filme: “Sou a cara dele”, afirmou. “Entraram em contato comigo, acho que é mais fácil virar um seriado”, confessou Evandro para Danilo Gentili.

Durante a entrevista, o ex-“Fazenda” falou sobre a escolha pela carreira artística: “Quando tinha 15 anos eu queria ser modelo. Ficava na porta da (agência) Elite fazendo pose em uma árvore, esperando que alguém saísse e visse”. Atualmente como jurado do Programa Raul Gil, ele relembrou também sua trajetória no programa “Pânico” e comparou com o momento hoje: “Choro muitas vezes (com os candidatos). No Pânico era aquela coisa de esculachar, de ser cruel. No Raul Gil posso exercitar um outro lado, de ser justo. Sou honesto”.

Evandro Santo falou ainda acerca do processo de assumir a sua homossexualidade: “Rezava para não ser gay, porque em Uberaba (interior de Minas Gerais) não era uma coisa normal. Depois que eu assumi, não teve mais bullying: dançava Madonna, balé clássico, foi um caminho sem volta”.

Vítima de homofobia em outubro deste ano, após um show em Marília, interior de São Paulo, o humorista comentou o drama que passou: “Fui para a delegacia fazer a ocorrência, cagaram para mim. Mandei um stories falando mal da delegacia de Marília e fiz tudo aqui em São Paulo”. “Existe um inconsciente coletivo de violência que está saindo das redes sociais já para a vida real. Imagina quanto gay apanha na periferia. Parece que tem uma turma que vai para o show de comédia para achar uma vírgula e atacar a gente. Tem um complô contra as pessoas consideradas artistas livres”, declarou.