Brasil triste e sombrio se despede de Paulo Gustavo

Paulo Gustavo (Foto: Divulgação / Globo)

Hoje é a família da Dona Déa Lúcia, a Dona Hermínia da vida real, quem chora. Assim como choram também outras mais de 40 mil. Quarenta mil!

Luz, câmera, ação!

Assim começou a história de Paulo Gustavo, de 42 anos. Mas foi sob a oração de milhões de pessoas que esta mesma história termina . Nem os holofotes, o glamour, o palco, a vida financeiramente confortável, os amigos famosos, os médicos renomados, nada foi capaz de superar uma doença avassaladora e ainda subjugada por tantos, chamada Covid-19. Ela não se refutou e levou um dos maiores, senão o maior nome do humor brasileiro da atualidade.

O Brasil triste e sombrio se despede da figura pública mais admirada do momento.

Hoje o palhaço não ri;

O som não emite nota;

As luzes se apagam;

A plateia se mantém em silêncio e as cortinas se fecham.

Hoje perde o humor, o teatro e todas as famílias de um país dilacerado pela pandemia, pela falta de vacina, pela fome, pela falência econômica, pela corrupção, pela falta de empatia de seus políticos e, agora ainda mais, pela falta que do sorriso dele.

Hoje a gente não sorri. Talvez jamais sorriremos com a mesma intensidade. Hoje a gente tira os joelhos do chão que estavam em oração, para aplaudir este vitorioso que lutou 45 dias para permanecer perto de quem o amava.

Dele restará um legado imensurável, inimaginável, inúmeros personagens, recordes, incontáveis cenas de humor e o que de fato importa na vida: o amor.

O amor eterno de um povo que não tem mais pao, nem circo, e agora também não tem mais o ídolo Paulo Gustavo. Aplausos infinitos pra você e um agradecimento especial por tantas risadas que você nos proporcionou. Com você choramos de rir, só não queríamos chorar agora… Muito obrigado!

Paulo Gustavo e os filhos (Foto: Reprodução)

Paulo Gustavo e o marido Thales Bretas (Foto: Reprodução)