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Carioca desiste de reality gringo após ser alvo de xenofobia; entenda
Brasileira de 30 anos foi descoberta enquanto trabalhava como garçonete em Los AngelesA carioca Priscila Ferrari, a única participante brasileira do reality “Vanderpump Villa” (Star+), decidiu deixar o programa após enfrentar episódios de xenofobia. O momento em que ela desiste é exibido no episódio lançado nesta segunda-feira (29).
Os outros competidores criticavam o sotaque de Priscila. Em entrevista a Uol Splash a participante explicou tudo: “Eu comecei a me afastar e me sentir excluída quando tive uma discussão que não foi ao ar com um dos participantes [Marciano] e ele perguntou o que eu estava falando, que pelo meu sotaque, aquilo nem poderia ser chamado de inglês. E eu ouvia entre paredes os participantes fofocando sobre o meu sotaque, reclamando que eu sempre dizia que era do Brasil”, introduziu ela.
“Falar sobre o meu país irritava eles. Eu sempre me apresentava para os hóspedes do Chateau dizendo que era brasileira e comecei a perceber que ser estrangeira incomodava os outros participantes do reality. Falavam que eu era estranha, diferente”, acrescentou Priscila Ferrari.
Em um dos episódios, uma participante discutiu com Priscila pela forma como ela se sentava. A brasileira estava sentada na frente de Marciano, que tinha um relacionamento com Hannah. A americana afirmou se sentir incomodada porque Priscila estava “com as pernas abertas demais”. No entanto, Priscila observou que outra participante se sentou da mesma forma e não foi criticada. Isso resultou em uma discussão acalorada entre as duas, com troca de gritos e insultos direcionados à brasileira.
No reality, os participantes residem e trabalham em um hotel da socialite Lisa Vanderpump. Após o término da estadia dos primeiros hóspedes do Chateau Rosabelle, Priscila foi elogiada pela empresária que lidera a equipe. A brasileira de 30 anos foi descoberta enquanto trabalhava como garçonete em Los Angeles.
Em determinado momento, os participantes foram questionados se alguém se sentia alvo de bullying. “Eu sabia que a pergunta era para mim e eu não queria dar para essas pessoas que estavam fazendo bullying, o que elas queriam, por isso decidi ficar quieta. Mas percebi que quanto mais quieta e distante eu ficava, mais elas se incomodavam, porque elas queriam que eu as confrontasse, mesmo sabendo que toda a conversa sempre acabava em berros. Então percebi que o melhor para mim e para a minha saúde mental era sair”, concluiu Priscila Ferrari.
Contém informações de Uol Splash