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Bispo Edir Macedo processa Netflix por filme sobre ‘possessão demoníaca’

Edir Macedo e Renato Cardoso processam Netflix por uso não autorizado de imagens no documentário 'O Diabo no Tribunal'

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Bispo Macedo. Foto: Alan Santos/Divulgação

O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV, acionou a Justiça em outubro exigindo que a Netflix remova suas imagens do documentário “O Diabo no Tribunal”. As informações são da coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo.

A obra, lançada no ano passado, aborda um julgamento nos Estados Unidos em que a defesa alegou “possessão demoníaca” como justificativa para um assassinato. Esse argumento, no entanto, foi rejeitado pela Justiça americana.

Acusações de uso indevido

Macedo afirma que o documentário, que ele considera “claramente sensacionalista”, exibiu sua imagem em dois momentos, durante sessões religiosas da Igreja Universal. Ele argumenta que as práticas retratadas na produção não têm relação com a Universal e que o uso das imagens foi feito sem autorização.

No processo, também assinado pelo bispo Renato Cardoso, apresentador do programa The Love School, da Record, é destacado que as cenas foram gravadas em reuniões onde fiéis buscam “se libertar de males espirituais”. Os autores pedem que, caso a exclusão das imagens seja tecnicamente inviável, seus rostos sejam desfocados.

‘O Diabo no Tribunal’

Nem a Netflix nem representantes de Edir Macedo, via Igreja Universal. comentaram o caso. “O Diabo no Tribunal” ganhou destaque ao abordar temas controversos, como possessões demoníacas e assassinatos, dentro de uma narrativa que mistura crime e religião.

O documentário tem sido criticado por sua abordagem sensacionalista, especialmente pelos líderes da Igreja Universal, que consideram o uso das imagens prejudicial à sua reputação.

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