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Ator Stênio Garcia fez harmonização facial aos 91 anos
Professor em cirurgia plástica Ricardo Cavalcanti comenta procedimentos em idosos
A harmonização facial, um conjunto de intervenções estéticas que visam equilibrar e aprimorar os traços faciais, ganhou popularidade significativa nas últimas décadas.
A reportagem da Super Rádio Tupi entrevistou, nesta quarta-feira (14), o chefe da divisão de cirurgia plástica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), e professor em cirurgia plástica, Ricardo Cavalcanti, para esclarecer sobre harmonização facial em pessoas da melhor idade.
O especialista destacou a importância de uma abordagem personalizada e cuidadosa para a harmonização facial em idosos e destaca que o uso da toxina botulínica é muito comum e outros procedimentos menos invasivos são preferidos por pacientes mais velhos para evitar cirurgias.
“Harmonização facial não tem restrição de idade e pacientes idosos preferem esse procedimento à cirurgia. O que a gente tem que encontrar é um ponto de equilíbrio. Que não o deforme, porque muitas vezes você está evitando uma cirurgia mas não terá um resultado muito benéfico, pois muitas vezes, o procedimento de harmonização pode ser feito associado a Blefaroplastia, que é a cirurgia de pálpebra, para remover o excesso de pele, afinal, creme rejuvenescedor não levanta pálpebra”, explica Dr. Cavalcanti.
Para Ricardo, “Um dos conceitos que existe nisso é que com a idade perde-se volume, elasticidade, gordura e ossos no rosto, tudo isso pode ser feito com preenchedores e outras regiões do rosto podem usar tecnologias como Bodytite e Morpheus que tratam a flacidez de textura da pele, fios de sustentação, lasers entre outros…”
A harmonização facial em idosos pode trazer benefícios significativos, tanto em termos de satisfação estética quanto de bem-estar psicológico e a medida que a expectativa de vida continua a aumentar, mais pessoas estão buscando procedimentos estéticos para ajudar a melhorar sua aparência e qualidade de vida, esclareceu o professor em cirurgia plástica Ricardo Cavalcanti.
Segundo o médico, geralmente pacientes idosos melhoram a autoestima, autoconfiança e uma sensação geral de rejuvenescimento após os procedimentos.
O Dr. Cavalcanti recomenda que os idosos interessados na harmonização facial busquem um cirurgião plástico ou profissional experiente e altamente qualificado, com conhecimento específico sobre a faixa etária.
É essencial que o profissional avalie cuidadosamente o estado de saúde geral do paciente, considerando suas necessidades individuais, antes de propor um plano de tratamento personalizado.