Atenção! Óleo comum no Brasil é associado a câncer agressivo!

Pesquisadores identificaram que o ácido linoleico ativa uma via chamada mTORC1, que estimula o crescimento celular. Esse efeito ocorre apenas no câncer de mama triplo negativo, porque esse tipo de tumor tem altos níveis da proteína FABP5. Quando a gordura se liga a essa proteína, ela aumenta a atividade da via mTORC1.

Assim, os tumores crescem mais rápido. Em testes com camundongos, dietas ricas em ácido linoleico intensificaram esse processo, acelerando a multiplicação das células tumorais.

O que o estudo revela sobre o tratamento do câncer?

Os cientistas analisaram amostras de sangue e tecidos de pacientes com câncer de mama triplo negativo. Nesses casos, os níveis de ácido linoleico e da proteína FABP5 estavam elevados. Isso sugere que a FABP5 pode ser usada como um marcador para orientar novos tratamentos.

Assim, seria possível desenvolver terapias que bloqueiem essa proteína ou limitem o efeito do ácido linoleico. Além disso, há sinais de que esse mecanismo pode estar envolvido em outros tipos de câncer e doenças crônicas, como obesidade e diabetes.

Quais alimentos contêm ácido linoleico em excesso?

Alguns alimentos são ricos em ácido linoleico e, por isso, merecem atenção:

• Óleo de soja
• Óleo de milho
• Óleo de girassol
• Carne de porco
• Ovos
• Produtos industrializados
• Margarinas
• Molhos prontos

Dieta pode influenciar o risco de câncer?

O estudo não afirma que esses óleos causam câncer diretamente. Porém, ele mostra uma possível ligação entre o excesso de ácido linoleico e o crescimento de tumores. Assim, reduzir o consumo de óleos de sementes pode ser uma escolha prudente, especialmente para quem tem histórico familiar de câncer.

Alternativas como azeite de oliva e óleos menos refinados são opções mais seguras. Então, mesmo sem alarmismo, é bom manter uma alimentação equilibrada e rica em vegetais, grãos e frutas.

O que aprendemos sobre gordura e prevenção do câncer?

Essa descoberta reforça a importância de entender melhor como a alimentação afeta a saúde. O ácido linoleico, embora comum, pode influenciar doenças graves quando consumido em excesso. Então, além de observar a qualidade das calorias, é essencial considerar o tipo de gordura ingerida.

Pesquisas como essa ajudam a criar novas estratégias de prevenção e tratamento. Assim, manter uma dieta balanceada continua sendo uma das formas mais eficazes de proteger o organismo contra o câncer.