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Antonia Fontenelle diz que sofreu humilhação ao ser condenada: ‘Me esculhambou’

Influenciadora foi condenada a 3 anos e 3 meses de prisão, em regime semiaberto, por ter exposto a gravidez da atriz Klara Castanho

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Klara Castanho e Antonia Fontenelle. Foto: reprodução (instagram)

A notícia de que Antônia Fontenelle foi condenada a 3 anos e 3 meses de prisão, em regime semiaberto, no caso em que expôs a gravidez da atriz Klara Castanho, veio a público no último sábado (31). Antônia ainda pode recorrer da sentença em que, além da pena, também foi condenada a pagar uma multa de R$ 50 mil. Já nesta terça-feira (3), um vídeo veio à tona em que ela afirma que foi “esculhambada” pela juíza.

A influenciadora relatou detalhes da audiência em que foi julgada por ter exposto a gravidez de Klara Castanho em 2022. Ela criticou a postura da magistrada que julgou a ação. “A mesma juíza, não só me condenou, em R$ 50 mil, mas como me ‘esculhambou’ na audiência[…]. A audiência não foi gravada, a juíza mandou pedir essas caixas de som, da JBL, para botar no centro da mesa pra ouvir o meu áudio, no dia em que eu falei ‘tem uma moça, assim, assim assado e aconteceu isso, isso’”, disse Antônia Fontenelle no vídeo.

Entenda a condenação de Antônia Fontenelle

Antônia Fontenelle foi condenada após expor a gravidez de Klara Castanho de maneira pública e invasiva. O incidente originalmente aconteceu em 2022, quando Clara, aos 22 anos, teve sua gravidez revelada sem consentimento. O caso gerou uma onda de indignação e debate sobre privacidade e ética nas redes sociais.

Qual foi a postura da juíza?

De acordo com Antônia, a juíza foi bastante rígida durante a audiência. Ela comentou que a magistrada colocou o áudio em que Antônia falava sobre a gravidez de Klara Castanho, e pediu que Antônia confirmasse se a voz do áudio era dela. “A juíza botou bem alto. ‘Esta voz é sua?’. Eu ia dizer pra ela: ‘não excelência, essa voz não é minha, essa voz era de uma mulher indignada’. Ela não me deixou falar, ela não me deixou responder, ela falou ‘só diz sim ou não’”, relatou Antônia.

Segundo Fontenelle, após a audiência, a sentença ainda não havia sido lançada oficialmente, mas a notícia já estava circulando na imprensa. “Atravessei a rua do fórum pra tomar um café com meu advogado. Não tinha saído em lugar nenhum, não tinha dado a sentença, eu atravessei uma rua e essa notícia estava no Ancelmo Gois”, disse Antônia.

Possibilidade de recurso

Mesmo com a condenação de 3 anos e 3 meses de prisão, Antônia Fontenelle ainda pode recorrer da sentença. Além da pena, ela foi condenada a pagar uma indenização de R$ 50 mil à Klara Castanho, embora a defesa de Klara estivesse pedindo R$ 1,4 milhão em indenização.

A questão ainda promete novos desdobramentos, uma vez que a influenciadora já indicou que pretende recorrer da decisão judicial. Este caso levanta importantes discussões sobre ética, privacidade e a responsabilidade dos influenciadores digitais em relação ao conteúdo que compartilham.

O desenrolar dessa situação poderá servir como um caso emblemático para futuras decisões judiciais envolvendo exposição pública de informações privativas. Até lá, a comunidade se mantém atenta aos passos de Antônia Fontenelle e às decisões da Justiça brasileira.

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