Acusada de 40 crimes, influenciadora digital é presa; detalhes revelados

Na última segunda-feira, 16 de dezembro, uma operação policial resultou na prisão de Emmanuely Silva Resende, mais conhecida no universo digital como Emma Spinner. A influenciadora, de 31 anos, foi detida em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto passava por uma blitz na BR-262. A ação contou com a cooperação internacional da Interpol, após um mandado de prisão preventiva emitido pela Polícia Civil de Minas Gerais.

O caso de Emma Spinner chocou muitos de seus seguidores, que não faziam ideia das atividades ilegais realizadas por ela. O mandado de prisão foi resultado de meses de investigação pela polícia, que a acusava de uma série de práticas ilegais.

Quais foram os crimes de Emma Spinner?

Emma Spinner foi acusada de diversos crimes digitais, incluindo extorsão, injúrias, e ataques de natureza religiosa. As atividades ilícitas, segundo consta, ocorriam através das redes sociais, plataforma onde ela mantinha contato direto com suas vítimas. A influenciadora teria exigido valores em dinheiro para evitar a divulgação de informações comprometedoras, além de fazer uso de calúnias com elementos de discriminação religiosa e racial.

Como a polícia conduziu as investigações?

A investigação sobre as atividades de Emma teve início em junho, e envolveu uma operação minuciosa conduzida por 14 escrivães da Polícia Civil. Durante o processo, 24 vítimas e testemunhas foram ouvidas, o que resultou em sua indiciamento por mais de 50 crimes, dos quais 40 foram oficialmente validados pelo Ministério Público. A prisão de Emma tornou-se viável quando ela voltou temporariamente dos Estados Unidos para o Brasil, local onde ela residia.

Questões legais e possíveis sentenças

O delegado Wesley Amaral, que lidera o inquérito, ressaltou a gravidade das acusações contra Emma Spinner. Caso considerada culpada, ela poderá enfrentar penas severas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de reclusão. Os crimes pelos quais é acusada, como extorsão e injúria racial, são considerados graves pela legislação brasileira, especialmente quando cometidos por meio de redes sociais que amplificam o alcance do dano causado.