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Netflix: 7ª temporada de Black Mirror é um fiasco e fãs reagem

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Foto: Divulgação

A série Black Mirror, conhecida por suas narrativas distópicas e reflexões sobre a tecnologia, retornou à Netflix com sua sétima temporada. Composta por seis episódios inéditos, a nova temporada busca explorar diferentes facetas da interação humana com a tecnologia, variando entre perspectivas negativas e positivas. Apesar das expectativas mistas do público, a série continua a provocar discussões sobre o impacto tecnológico na sociedade.

Desde sua estreia, Black Mirror tem sido um marco na televisão por sua capacidade de desafiar o status quo e provocar reflexões profundas. No entanto, com o passar dos anos, a série tem enfrentado críticas por se repetir e perder parte de seu impacto original.

Os seis episódios inéditos da nova temporada são:

  • Pessoas Comuns” – com Chris O”Dowd, Rashida Jones e Tracee Ellis Ross
  • Bête Noire” – com Siena Kelly e Rosy McEwen
  • Hotel Reverie” – estrelando Issa Rae, Emma Corrin, Awkwafina e Harriet Walter
  • Brinquedo” com Peter Capaldi, Lewis Gribben, Will Poulter e Asim Chaudhry
  • Eulogy” – estrelando Paul Giamatti and Patsy Ferran
  • USS Callister: Infinity” – com Cristin Milioti e Jimmi Simpson

Como a tecnologia é retratada na nova temporada?

Episódio “Pessoas Comuns”. Foto: Divulgação

Os episódios “Pessoas Comuns” e “Bête Noire” abordam a tecnologia de forma negativa. Em “Pessoas Comuns”, a trama gira em torno de um marido que se submete a condições extremas para salvar a esposa, criticando o papel das corporações médicas. Já “Bête Noire” apresenta uma narrativa de gaslighting, onde a protagonista é manipulada por uma ex-colega, mas a execução falha em criar empatia ou profundidade.

Por outro lado, “Hotel Reverie” e “Eulogy” oferecem uma visão mais otimista da tecnologia. “Hotel Reverie” explora um romance entre duas mulheres de épocas diferentes em uma simulação de filme, enquanto “Eulogy” foca em memórias e reflexões pessoais, mostrando como a tecnologia pode facilitar a introspecção e o crescimento emocional.

Qual o papel da nostalgia na sétima temporada?

A nostalgia é um elemento central em “Brinquedo” e “USS Callister Infinity”. “Brinquedo” revisita o universo de Bandersnatch, com um personagem desenvolvendo um novo jogo que desafia a realidade virtual. A narrativa é intrigante, mas a estrutura do episódio pode ser cansativa. Em contraste, “USS Callister Infinity” retoma o universo inspirado em Star Trek, oferecendo uma continuação dinâmica e envolvente que captura a essência dos primeiros anos da série.

Esses episódios refletem uma tentativa de conectar o público atual com o passado da série, trazendo de volta personagens e cenários familiares. No entanto, a execução nem sempre atinge o impacto desejado, muitas vezes recaindo em fórmulas já exploradas anteriormente.

Black Mirror ainda consegue surpreender?

Embora a sétima temporada de Black Mirror ofereça momentos de inovação e nostalgia, ela luta para alcançar o impacto das temporadas iniciais. A série continua a ser uma plataforma poderosa para explorar questões contemporâneas, mas a repetição de temas e a falta de novidade em algumas narrativas podem diminuir seu efeito. No entanto, quando foca em personagens e histórias emocionais, a série ainda consegue tocar o público de maneira significativa.

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