Entretenimento
7 livros protagonizados por animais para crianças
Estas produções trazem valiosas lições sobre amizade, amor, coragem, luto e o sentido da vida
Livros protagonizados por animais são uma forma divertida e emocionante de explorar diferentes perspectivas do mundo com as crianças. Seja por meio de uma raposinha lidando com o luto ou um cãozinho que acredita ser humano, essas narrativas oferecem lições profundas embaladas por histórias cativantes e cheias de emoção.
Para conferir valiosas lições sobre amizade, amor, coragem, luto e, até mesmo, reflexões sobre o sentido da vida, confira a lista completa de indicações e escolha seu próximo companheiro literário!
1. Claudim bota a mão na massa
Ele não curte surfar como o tio Claudião. Não sabe pintar com os olhos vendados do mesmo jeito que a prima Claudoca. Nem desenterrar fósseis de dinossauro igual à tia Claudete. Será que o cachorrinho Claudim vai encontrar seu verdadeiro talento? Esta é uma história sobre autodescoberta e família, escrita por uma das maiores atrizes da atualidade, Jennifer Aniston, e ilustrada pelo designer brasileiro Bruno Jacob.
2. O Caranguejo Irritado em: Este livro é meu! (E eu não te empresto)
O Caranguejo, de autoria de André Catarinacho, é um animalzinho muito rabugento e não gosta de dividir nada – nem brinquedos, nem histórias, muito menos este livro! Para afastar os leitores, ele usa caretas, protestos e até um alfabeto de coisas nada convencionais. Mas será que o protagonista vai conseguir afastar os curiosos? Com bom-humor e psicologia reversa, esta divertida história ensina às crianças a importância de compartilhar, lidar com frustrações e descobrir que dividir pode ser mais divertido do que parece.
3. Eu queria poder te dizer
Esta narrativa poética, de Jean-François Sénéchal, aborda formas de acolher os próprios sentimentos para lidar com o luto na infância, a partir da jornada emocional de uma raposinha que está sofrendo com a morte da querida avó. A personagem mostra ao pequeno leitor que falar sobre as emoções, escrever cartas de despedida, ir a lugares que frequentavam juntas e até mesmo reviver recordações felizes são bons caminhos para compreender e enfrentar a tristeza da perda.
4. Meu nome é Não, Tião!
Este é o diário do Não, Tião, um cãozinho que se considera um ser humano e vê como sua grande responsabilidade proteger sua família de coisos-sem-pelos, os Peterson – Elaine, Gary e o filho deles, Justin. Neste livro de Drew Daywalt, o pequeno leitor vai encontrar todos os segredos e aventuras (que estão mais para confusões) do protagonista, além da história de como ele salvou todo mundo de um fim terrível.
5. Solução do peixe-boi
Uma história de superação e amizade na fauna brasileira! Nesta obra, a cordelista Mari Bigio e a ilustradora Joana Lira apresentam um peixe-boi que enfrenta um soluço que parece não ter fim. Sem perder a esperança, o mamífero aquático conta com a ajuda dos amigos da floresta: garça, cobra-d’água, paca, jacaré, tainha, sapo e até um ratinho, que tentam encontrar um jeito de salvá-lo.
6. Dinomágicos: conheça o mundo dos dinossauros
Esta coleção é a oportunidade perfeita para desbravar a Pré-História em um caleidoscópio de cores. Em capa dura e formato grande, a edição acompanha três lentes especiais coloridas em vermelho, verde e azul para o leitor conhecer, de um jeito interativo e divertido, os dinossauros mais espetaculares que viveram em cada continente. As ilustrações são da dupla de designers Carnovsky, Silvia Quintanilla e Francesco Rugi, e o texto é da editora de livros infantis Lucy Brownridge.
7. Dentro do pote
Leocádio adora colecionar. Em potes de vidro, coleta as coisas simples que encontra em seu dia a dia, como folhas, penas e pedras com formato de coração. Mas, quando conhece Lídia, eles começam a reunir coisas inimagináveis, difíceis de acreditar que podem caber num pote. Escrito e ilustrado pela educadora infantil norte-americana Deborah Marcero, este livro instiga os pequenos leitores a refletirem sobre temas profundos, como a importância de cultivar sentimentos, amizades e lembranças.
Por Luísa Santini