Brasil
Taxa de desocupação é de 6,8% e taxa de subutilização é de 16,2% no trimestre encerrado em julho
A população ocupada (102,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012
A taxa de desocupação (6,8%) no trimestre encerrado em julho de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,9%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em julho na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30), pelo IBGE.
A população desocupada(7,4 milhões) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
A população ocupada (102,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação(percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,9%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,3%) e 1,1 p.p. no ano (56,9%).
Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em julho desde 2014.
Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2024
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de maio a julho de 2024, foi estimada em 109,5 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Esta população cresceu nas duas comparações: 0,4% (mais 444 mil pessoas) ante o trimestre encerrado em abril de 2024 e 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.
A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre de fevereiro a abril de 2024 mostrou aumento nos grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,9%, ou mais 368 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais 584 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Frente ao trimestre de abril a junho de 2023 houve aumento nos grupamentos: Construção (4,7%, ou mais 338 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,6%, ou mais 482 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (6,6%, ou mais 352 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,6%, ou mais 682 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 654 mil pessoas) e Outros serviços (5,4%, ou mais 284 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,4%, ou menos 365 mil pessoas).
Taxa composta de subutilização – Trimestres de maio a julho – Brasil – 2012 a 2024 (%)