Brasil
PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 7,8% e taxa de subutilização é de 17,8% no trimestre encerrado em fevereiro
A população desalentada (3,7 milhões) cresceu 8,7% (mais 293 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 7,5% (menos 299 mil pessoas) no ano
A taxa subiu 0,3 ponto percentual no trimestre encerrado em fevereiro de 2024 frente ao trimestre encerrado em novembro de 2023 e recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2023 (8,6%).
Indicador/Período | Dez-jan-fev 2024 | Set-out-nov 2023 | Dez-jan-fev 2023 |
Taxa de desocupação | 7,8% | 7,5% | 8,6% |
Taxa de subutilização | 17,8% | 17,4% | 18,8% |
Rendimento real habitual | R$ 3.110 | R$ 3.076 | R$ 2.982 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 1,1% | 4,3% |
A população desocupada (8,5 milhões) cresceu 4,1% (mais 332 mil pessoas) no trimestre e recuou 7,5% (menos 689 mil pessoas) no ano.
A população ocupada (100,250 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,1%, recuando 0,3 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (57,4%) e subindo 0,7 p.p. na comparação anual (56,4%).
A taxa composta de subutilização (17,8%) cresceu 0,5 p.p no trimestre a recuou 1 p.p. na comparação anual. A população subutilizada (20,6 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (ou mais 675 mil pessoas) no trimestre e recuou 4,5% (ou menos 963 mil pessoas) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) recuou 6,9% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.
A população fora da força de trabalho cresceu 0,4% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.
A população desalentada (3,7 milhões) cresceu 8,7% (mais 293 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 7,5% (menos 299 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) subiu 0,3 p.p no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) chegou a 37,995 milhões, novo recorde da série da PNAD Contínua, embora não tenha variado significativamente no trimestre.
No ano, esse contingente cresceu 3,2% (mais 1,2 milhão). Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano. O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas). O número de empregados no setor público (12,0 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,4% (mais 279 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. Esse indicador cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual.