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Educação

Professores realizam protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras

Foi aprovado um estado de greve pela categoria por meio do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro

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(Foto: Sepe-RJ/Divulgação)

Professores do estado do Rio protestaram entre até o início da noite desta quarta-feira (22) em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ), foi aprovado um estado de greve pelos profissionais.

Segundo o Sepe, uma audiência com o governo do estado foi marcada. Na audiência, foi definida uma agenda de negociação com o governo, com a presença não só da Seeduc, mas também da Casa Civil.

O “estado de greve” é quando a categoria pode, em assembleia, declarar a greve por tempo indeterminado. Ou seja, a decisão é um alerta da categoria ao governo de que a greve pode ser declarada na próxima assembleia.

Na audiência, o Sepe apresentou a pauta geral da categoria: reajuste salarial (tendo como referência o piso salarial nacional do magistério); pagamento da segunda parcela da recomposição salarial, acordada com a ALERJ em 2021; a não exoneração do animadores culturais; migração dos funcionários da Faep para a Seeduc; implantação de piso salarial digno para os funcionários administrativos – o Sepe reforçou que o piso não é só para os professores e a revogação do NEM. O sindicato também alertou sobre a violência que as megaoperações da PM em comunidades vêm causando às escolas municipais e estaduais.

Com isso, o governo propôs a seguinte agenda de negociação, para aprofundar o debate, tendo em vista a agenda da categoria:

  • 10 de abril: audiência com a Seeduc para discutir a pauta pedagógica;
  • 12/04: reunião com o subsecretário Adilson para discutir a pauta econômica (recomposição e piso salarial);
  • 13 e 14/04: os secretários de estado de Educação do Sudeste farão reunião no Rio, para discutir o Novo Ensino.

O Sepe alertou sobre a possibilidade de a categoria entrar em greve, na assembleia marcada para 18 de abril. Por isso, a necessidade de o governo acelerar a proposta, em relação ao piso e reposição, e demais pautas.

No início da noite o Túnel Santa Bárbara, que liga a Zona Sul à região central do Rio, chegou a ser fechado durante o ato.