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Inovação e Tecnologia são apontadas como o caminho para gestão de entidades esportivas

Evento foi aberto pelo reitor da UERJ, Mário Sérgio Alves Carneiro, que destacou a importância do encontro, além de lembrar o caminho até a realização do debate

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Inovação e Tecnologia são apontadas como o caminho para gestão de entidades esportivas (Divulgação)
Inovação e Tecnologia são apontadas como o caminho para gestão de entidades esportivas (Divulgação)

Participantes do evento “Inovações na Governança de Entidades Esportivas”, realizado nesta quinta-feira (9), no Rio, reuniu representantes de vários países, e comitês olímpicos internacionais  que apontaram integração e modernização como fatores indispensáveis para se viabilizar projetos na área do esporte 

Representantes de entidades esportivas de cerca de 15 países estiveram reunidos, na manhã desta quinta-feira (09), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde discutiram, diante de um auditório superlotado, os melhores caminhos para a viabilização  de projetos na área esportiva. Inovação, tecnologia, empreendedorismo e parcerias foram apontados como fatores decisivos que fazem a diferença entre a “vitória” e a “derrota”.

O evento foi aberto pelo reitor da UERJ, Mário Sérgio Alves Carneiro, que destacou a importância do encontro, além de lembrar o caminho até a realização do debate. Também o presidente da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro) Gelby Luís Justo Lima-representando o secretário estadual de Esporte e Lazer, Raphael Picciani, ressaltou o papel do evento para a área esportiva do Estado.

 Para a gestora do eMuseu do Esporte e uma das organizadoras do evento, Bianca Gama, a conecção com seus pares e possíveis parceiros é necessária e fundamental. “É preciso estar atento para transformar desafios em oportunidades. Inovação e tecnologia são o caminho para empreendimentos de sucesso em diversas áreas e, no esporte, não é diferente. Quem foi Santos Dumont senão um inovador e empreendedor? Isso continua valendo para os dias de hoje. Ter ideias e fazê-las acontecer, com projetos bem construídos e parcerias consolidadas”, afirmou Bianca, uma das palestrantes da manhã, que usou o case de sucesso do eMuseu do Esporte, hoje acessado na rede mundial de computadores por mais de um milhão de pessoas.

Ainda em sua fala, Bianca destacou o papel do barão de Coubertin fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna. “Na prática ele foi o primeiro empreendedor, que na época já falava em inovação e tecnologia, e que reconheceu um dos nossos empreendedores, Santos Dumont, pela conquista em fazer o avião”, disse.

Inovação e tecnologia foi também a tônica da fala do doutor em Ciência do Desporto e Gestão do Esporte, Lamartine DaCosta, que alertou que, como em outras áreas, a gestão esportiva está ainda se adaptando à cultura do virtual. “Apesar dos avanços ainda estamos uma fase de transição da cultura globalizada, da dita era digital. Não sabemos ao certo o que e como fazer, mas as experiências acumuladas, postas em prática, nos mostrarão o caminho”, ensina.

Cultura globalizada quando traduzida como “troca e parcerias” encontra eco na palestra de Rafael Ferraz  sobre propredade intelectual que, fazendo uso da “globalização e da tecnologia” fez sua palestra diretamente da Suíça. Ele lembrou Bianca Gama ao falar sobre a identificação de oportunidades. “Os gestores precisam estar atentos. Uma conquista ou mesmo a possibilidade dela, assim como projetos inovadores, fatos relevantes, podem resultar em parcerias vantajosas, seja para agremiações, equipes ou mesmo comitês olímpicos e, dessa forma, viabilizá-los, consolidá-los e, até mesmo, garantir qe resistam e persistam em suas funções fim”, dirigindo-se, em especial aos dirigentes esportivos.

E para os fãs dos esportes em equipe, Dr. Jean-Loup Chappelet da Universidade de Lausanne da Suíça, autoridade mundial em governança de entidades olímpicas, setenciou que “identificar as pessoas certas para compor a sua equipe” é o caminho mais certeiro rumo à vitória. “Os gestores ou dirigentes esportivos precisam ter bem definido entre seus conhecimentos quem são os stakeholders do seu segmento. Eles serão o alvo para as parcerias que viabilizam projetos, times, equipes, eventos. Não há como vencer desafios isolado em uma bolha”, garante.

A última, mas não menos esclarecedora, fala do eventou coube a Georgios Korellis, do Comitê Olímpico de Cyprus, que, completando as questões abordadas por seus antecessores, exaltou a importância da formação de lideranças. “Uma boa liderança pode conduzir toda uma equipe ou mesmo um projeto ao sucesso, enquanto a falta de um líder capacitado para a função é o caminho mais curto para o fracasso. Um líder saberá reconhecer oportunidades, estará atento às inovações, saberá escolher e consolidar parcerias. Isso é fundamental em qualquer gestão e não poderia ser diferente na gestão esportiva”, concluiu.

“É muito importante para o esporte brasileiro a realização de eventos desse porte, com representantes internacionais das mais relevantes entidades de governança esportiva do mundo. Abre caminho para parcerias, projetos e eventos em nível mundial, oportunidades fantásticas para incremento das atividades do esporte nacional”, festeja Bianca Gama, gestora do eMuseu do Esporte, professora da UERJ e autoridade reconhecida mundialmente quando o assunto é tecnologia no esporte.

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