Brasil
Produção industrial recua -0,6% em novembro
Em novembro de 2024, a produção industrial nacional mostrou redução de 0,6% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Este é o segundo mês de queda, período em que a indústria acumulou perda de 0,8%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.
Novembro 2024/ Outubro 2024 | -0,6% |
Novembro 2024/ Novembro 2023 | 1,7% |
Acumulado no ano | 3,2% |
Acumulado em 12 meses | 3,0% |
Média Móvel Trimestral | 0,0% |
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria cresceu 1,7% em novembro de 2024, marcando a sexta taxa positiva consecutiva. Com isso, o setor industrial apontou crescimento de 3,2% nos onze primeiros meses de 2024.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, avançou 3,0% em novembro, permanecendo com taxa positiva e intensificando o ritmo de expansão frente aos resultados dos meses anteriores.
As quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redução na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%), com a primeira interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 12,7%; e a segunda registrando redução de 6,9% em dois meses seguidos de queda na produção.
Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (-1,2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,5%), de produtos químicos (-2,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,4%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,8%), de produtos do fumo (-16,3%), de bebidas (-2,7%) e de móveis (-5,7%).
Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram expansão na produção, a de máquinas e equipamentos (2,3%) exerceu o principal impacto em novembro de 2024 e marcou o segundo mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 5,8%.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, bens de consumo semi e não duráveis, ao recuar 2,8%, apontou o resultado negativo mais elevado em novembro de 2024 e intensificou a redução registrada no mês anterior (-1,1%).
Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-2,1%), de bens de capital (-1,7%) e de bens intermediários (-0,7%) também mostraram queda na produção nesse mês, com o primeiro eliminando parte do avanço de 5,1% assinalado no mês anterior; o segundo voltando a recuar após apontar taxas positivas em outubro (1,6%) e setembro (3,9%) de 2024; e o último interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 1,9%.