Prévia da inflação sobe para 0,35% em setembro

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (26) o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país. Em setembro, o índice ficou em 0,35%, ficando 0,07 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em agosto (0,28%).

Em 2023, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, de 5%, acima dos 4,24% nos 12 meses imediatamente anteriores. No mesmo mês do ano passado, o índice ficou em -0,37%.

Seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE registraram alta na prévia da inflação do mês. A maior variação e o maior impacto foram causados pelo setor de Transportes, com 2,02% e 0,41 p.p., respectivamente. Já o grupo de Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação a agosto (1,08%).

Entre as quedas, destaque para Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p. Os demais grupos oscilaram entre a queda de Artigos de residência (-0,47%) e a alta de Vestuário (0,41%).

Alimentação e bebidas

A queda do grupo (-0,77%) foi influenciada pela diminuição da alimentação no domicílio (-1,25%). Puxaram a queda, a batata-inglesa (-10,51%), a cebola (-9,51%), o feijão-carioca (-8,13%), o leite longa vida (-3,45%), as carnes (-2,73%) e o frango em pedaços (-1,99%). Altas foram registradas no arroz (2,45%) e nas frutas (0,40%), destaque para o limão (32,20%) e para a banana-d’água (4,36%).

Transportes

No grupo dos Transportes (2,02%), a gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

Habitação

Em Habitação (0,30%), destaca-se a alta da energia elétrica residencial (0,66%) e da taxa de água e esgoto (0,12%).

Saúde e cuidados pessoais

Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).